Conhecendo uma metodologia inovadora e eficaz

A metodologia do Programa Benchmarking Brasil compreende algumas regras e fundamentos para a transparência e credibilidade do processo. Foi sendo aprimorada a cada nova edição por especialistas e integrantes da comissão técnica. Compreende critérios para composição da comissão técnica, para inscrições e avaliações dos cases, para pontuações e definição do score, certificação e ranking. E principalmente, para o compartilhamento de todo este conhecimento socioambiental aplicado pelas organizações em suas boas práticas de sustentabilidade.  A metodologia tem o reconhecimento da ABNT Certificadora que declarou ser a mesma dotada de critérios que conferem precisão e confiabilidade no processo de seleção dos cases Benchmarking. A declaração da ABNT encerra dizendo que “Ao longo de todo o processo, o Programa Benchmarking Brasil se reveste integralmente de princípios elevados de isenção, imparcialidade, transparência e credibilidade, materializando uma possibilidade efetiva para que as empresas e instituições partícipes possam demonstrar para a sociedade que são detentoras e promotoras de boas práticas socioambientais“.  Veja Declaração completa AQUI.

SOU_BENCHVídeos depoimentos:  2015     2016      2017


O que é Benchmarking:

Benchmarking é um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas, com a finalidade de introduzir melhorias na organização e difundir suas técnicas. Saiba Mais.


O que é uma boa prática de sustentabilidade:

Práticas que asseguram sustentabilidade são reconhecidas como boas práticas. Dentro da gestão corporativa, entende-se por Boa Prática, ferramentas gerenciais de natureza não operacional que atendam aos fatores de enfoque, aplicação, aprendizado e integração, sustentada pela apresentação de resultados (FNQ – Fundação Nacional da Qualidade). Em outros contextos, uma boa pratica é uma atitude que resulta em algo positivo para si e para a coletividade. Em ambos os casos, uma boa pratica é uma idéia aplicada que deu certo e que se adotada por outra pessoa ou organização, sempre levando em conta as adaptações necessárias para cada caso, proporcionará resultados semelhantes aos seus adotantes. No Programa Benchmarking, entende-se por boa prática pró-sustentabilidade, ações organizadas e estruturadas que tenham proporcionado benefícios concretos ao meio ambiente natural, a comunidade, e a organização adotante, e, que tenham potencial de replicabilidade. Ou seja, que tenha obtido resultados positivos em pelo menos 02 dos 04 pilares da sustentabilidade: social, ambiental, cultural e econômico.

Como se inscrever:

Para inscrever seu case socioambiental, veja o regulamento de participação e preencha o formulário de inscrição. Serão selecionados até 35 cases de empresas/instituições com segmento de atuação diverso. Os cases serão avaliados por uma comissão técnica conforme regulamento pré-estabelecido. Os 35 cases com as maiores pontuações a partir do score  7.1 (nota de corte) serão certificados “Benchmarking” , e suas empresas/instituições reconhecidas como detentoras de boas práticas socioambientais, ou seja, com excelência em uma das 10 temáticas gerenciais  do Programa. Esta metodologia define de forma resumida o processo de certificação dos Cases Benchmarking que passam a integrar o Ranking e a Plataforma Benchmarking de Inteligência Coletiva em Sustentabilidade.

Comissão Técnica:

A cada edição uma nova comissão técnica é formada com  especialistas que atuam com sustentabilidade e áreas afins. Pesquisas cuidadosas e indicações de nomes por parte dos integrantes das comissões anteriores definem a banca que selecionará os cases Benchmarking.   Isto assegura a qualidade técnica e atualização constante da Comissão Técnica. Saiba mais, AQUI.

Inovações e exclusividade do Modus Operandi:

Para total insenção, imparcialidade, transparência e credibilidade, a metodologia do Programa Benchmarking adota critérios especiais, tais como: A Comissão Técnica não tem acesso ao nome da instituição, recebendo e avaliando exclusivamente o conteúdo do case. Cada Integrante avalia individualmente todos os cases inscritos, e não tem acesso as pontuações dos demais integrantes da banca. O processo é totalmente automatizado e o score de cada case será pela média aritmética da pontuação recebida em cada um dos seus quesitos, por cada um dos integrantes da Comissão Técnica. Os Cases que não atingem a pontuação determinada (indice técnico 7,1) são desclassificados e seus nomes mantidos em absoluto sigilo.

A classificação das empresas no Ranking Benchmarking é divulgada apenas na solenidade Benchmarking, com a entrega dos troféus e certificados. A inscrição dos cases é gratuita e online, e seus responsáveis assinam um termo de compromisso que a organização deverá cumprir para que seu case seja considerado apto a prosseguir no processo de seleção e avaliação para certificação. Existem contrapartidas financeiras para os cases que atingem score para certificação Benchmarking, e que estão detalhadas no Termo de Compromisso (doc disponibilizado no final da inscrição online) que seus responsáveis assinam e encaminham para efetivação da inscrição e prosseguimento no processo de avaliação e seleção dos cases. .

Inscrição e avaliação:

Cada instituição poderá inscrever e concorrer com até 02 cases por CNPJ, e a Comissão Técnica selecionará até 35 cases, os melhores pontuados a partir do índice técnico 7.1

A inscrição de cases é gratuita e online. Porém, para sua efetivação é necessário a assinatura de um termo de compromisso referente aos requisitos que se não cumpridos serão desclassificatórios (ver regulamento) 09_05_2012__19_11_514636994f8f5d9ee16264d7a7475fe7e6835f5_312x312

Entre os vários requisitos destacamos a autorização da publicação do conteúdo do case inscrito, caso ele venha a ser um case com score suficiente para certificação Benchmarking. Isto se deve ao princípio Benchmarking, que prevê o compartilhamento do conhecimento aplicado para a melhoria contínua da gestão. Este critério do Programa Benchmarking é responsável pela criação do maior BD digital de boas praticas socioambientais, da Série BenchMais com revistas e livros lançados, além dos Fóruns Benchmarking de Sustentabilidade presenciais.

Ranking, Classificação e Desclassificação:

Até 35 cases com likert_editadomédia final a partir ao indice 7,1 (as maiores pontuações a partir de 7.1) serão certificados “Benchmarking”. Os cases que não atingem esta pontuação mínima (nota de corte) são desclassificados e os seus nomes preservados.

Quesitos:


Os cases são inscritos e avaliados por quesitos que foram cuidadosamente identificados como fundamentais para a organização, entendimento e transferência do conhecimento aplicado. São ao todo 8 quesitos (veja abaixo) avaliados e pontuados por todos os integrantes da comissão técnica de forma individual. A média aritmética (somatória e divisão) das avaliações de todos os integrantes da comissão técnica dará a pontuação final do case (score).

Critérios e Pontuações:

A comissão técnica recebe orientação sobre os procedimentos para avaliação de cada quesito específico e dá notas de 0 a 10 a cada um deles baseando se na escala de valor Likert (Veja abaixo).

Ao avaliar o case, a comissão técnica não tem acesso ao nome da organização a que ele pertence. Desta forma está totalmente isenta de influencias positivas ou negativas, e se concentra exclusivamente na qualidade técnica-gerencial do case, ou seja, na excelência da sua gestão. Também cada integrante da comissão técnica  tem acesso apenas a sua própria avaliação desconhecendo as demais avaliações, o que significa total desconhecimento sobre a classificação final, ou seja, o Ranking Benchmarking conhecido apenas no Bench Day de cada edição.


Orientações sobre os quesitos benchmarking

Concepção, Formato, Gestão e Resultados do case:

  1. Características: Relacionar as principais características do case em relação a sua motivação, resultados e estratégia.
  • Este case atende a algum tipo de condicionante ambiental ou contrapartida de conformidade legal da empresa? Em análise a motivação para o desenvolvimento do case.
  • Este case apresentou resultados em todos os pilares da sustentabilidade (social, ambiental e econômico)? Em análise a performance do case.
  • Este case será incorporado na gestão da empresa de forma a se tornar contínuo ou ele é pontual e com prazo de término definido?Em análise a competitividade do case.
  1. Governança – Apresentação geral do case com seus principais objetivos, metas e métodos, além da discriminação da equipe técnica responsável. Em analise o foco e a metodologia do case, além da capacidade técnica da equipe, sua multidisciplinaridade e interfaces.
  2. Aprendizado – Descrever o que foi (foram) determinante (s) no desenvolvimento do case e quais os aprendizados no decorrer da sua implantação. Em análise o legado intelectual do case.
  3. Desenvolvimento – As etapas do case e a duração de cada uma delas. Da concepção a implantação. Em análise a formatação e administração do case.
  4. Abrangência – A participação dos setores, área e profissionais envolvidos. As atuações conjuntas, as parcerias internas e externas, etc. Em análise a pluralidade e diversidade do case
  5. Aprimoramentos – Práticas de acompanhamento para correções, melhorias, e investimentos futuros em profissionais especializados e/ou novas tecnologias. Em análise o potencial do case
  6. Performance – Principais resultados alcançados (indicadores quantitativos e qualitativos), assim como, projeções de resultados futuros. Em análise a performance do case
  7. Replicabilidade – Recomendações e orientações sobre pontos relevantes do case que considere decisivo para seu sucesso. Em análise a didática e a transparência sobre os principais desafios do case
TABELA DE VALOR – (Likert)
As notas de 0 a 10 se baseiam na escala de valor:
0 – Péssimo
1 a 3 – Muito Ruim
3,1 a 5 – Ruim
5,1 a 7 – Razoável
7,1 a 8 – Bom
8,1 a 9 – Muito Bom
9,1 a 10 – Excelente

Bibliografia: OLIVEIRA, Luciel Henrique de.  Exemplo de cálculo de Ranking Médio para Likert. Notas de Aula. Metodologia Científica e Técnicas de Pesquisa em Administração. Mestrado em Adm. e Desenvolvimento Organizacional. PPGA CNEC/FACECA: Varginha, 2005.