Bunge Fertilizantes S/A Case: Centro de educação ambiental Cidade: Araxá Estado: MG Responsável: Ricardo Manoel de Oliveira Cargo: Gerente de relações com a Comunidade |
Resumo: O Centro de Educação Ambiental da Bunge Fertilizantes, localizado na sua Unidade Industrial em Araxá – MG, foi criado em 22 de abril de 1990, com objetivo principal de desenvolver atividades educativas e culturais com os empregados e com a comunidade de Araxá, visando estimular a ampliação do conhecimento e a sensibilização sobre as questões ambientais e as possibilidades de compatibilização entre os fatores naturais e as atividades econômicas na busca do desenvolvimento sustentável. Nessa perspectiva, o projeto foi rapidamente assimilado pelos empregados e pela comunidade local, especialmente a comunidade estudantil, que desde o início fez uso das suas instalações e suas atividades de extensão como possibilidade de acesso à educação e a informação ambiental. Destacam-se como metas principais: promover a ampliação da percepção ambiental de 100% dos empregados em 4 anos; contribuir para a formação de 20% dos professores do ensino fundamental da rede municipal de Araxá; complementar as ações de educação ambiental promovidas nas escolas através de trilhas e oficinas temáticas; e disseminar técnicas e procedimentos ambientalmente corretos para a comunidade araxaense. Edição 2005. |
BAYER Case: Jovens Embaixadores Ambientais Cidade: São Paulo Estado: SP Responsável: Karen Fornos Klein Cargo: Assessora de Comunicação |
Principal Motivação: A preocupação com o meio ambiente está presente na atuação do Grupo em todo o mundo. Exemplos disso são o fato da BAYER ter sido co-fundadora da inciativa Global Compact da ONU, e ter ganhado importantes reconhecimentos, como o prêmio “Low Carbon Leaders” (Líderes em Baixa Emissão dos Gases do Efeito Estufa) e sua participação no Índice de Liderança Climática e Índice Mundial de Sustentabilidade DowJones. Para incentivar o interesse e estudo sobre o meio ambiente, o Grupo lançou em conjunto com o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) o Programa Jovens Embaixadores Ambientais, que oferece aos jovens de todo o mundo a oportunidade de se conhecerem e criarem um networking de estudantes interessados na preservação do meio ambiente e em desenvolvimento sustentável .
Principais resultados/benefícios gerados : Em dois anos conseguimos conectar oito brasileiros com outros 81 jovens do mundo todo e, proporcionamos a eles, conhecimento sobre métodos atualizados de preservação do meio ambiente e técnicas de educação ambiental. O tema foi publicado, desde abril, em mais de 30 matérias de mídias impressas brasileiras.
Um aprendizado fundamental: A cada ano mais países têm participado, o que implica numa continuidade e importância do Encontro Internacional dos Jovens Embaixadores Ambientais para os próximos anos. Todos os anos os estudantes são questionados quanto às suas opiniões, sugestões e críticas, para que possamos melhorar e adequar o Programa às necessidades dos jovens. Recomendações para a reprodução da prática adotada: Procurar parceiros que tenham os mesmos objetivos que você, como neste caso o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e sempre respeitar os valores da sua empresa.
Resumo: Para incentivar os jovens a se preocuparem e cuidarem do desenvolvimento sustentável, a BAYER criou o Programa Jovens Embaixadores Ambientais – Young Environmetal Envoys –, que identifica estudantes com projetos na área de preservação e desenvolvimento sustentável. Desde 2003, o Grupo BAYER e a UNEP – no Brasil, PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) – firmaram uma parceria mundial para jovens e meio ambiente, no valor de 1 milhão de Euros, a serem doados anualmente até 2006. Anualmente, quatro brasileiros têm a oportunidade única de participar de um encontro internacional destes Embaixadores Ambientais, na Alemanha, onde jovens de diversos países do mundo, como Kenya, Venezuela, Polônia e China, têm a oportunidade de trocar experiências sobre seus projetos e idéias sobre responsabilidade ambiental. O Programa Jovens Embaixadores Ambientais investe nos jovens estudantes, de 18 a 25 anos, que tenham projetos ou estudos sobre desenvolvimento sustentável, e que poderão usar seu conhecimento e força de vontade para melhorarar o meio ambiente e a sociedade. Edição 2006
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Bayer S.A. Case: Escola Verde Cidade: SP Estado: SP Responsável: Eckart Michael Pohl Cargo: Gerente de comunicação |
Principal Motivação: Aproveitando uma área verde localizada em sua unidade de Belford Roxo (RJ), na Baixada Fluminense, a BAYER iniciou a Escola Verde, na qual estudantes da comunidade local conhecem o meio ambiente através de passeios ecológicos e atividades lúdicas.
Principais resultados/benefícios gerados: O Projeto trabalha atualmente com 53 escolas municipais e estaduais da cidade e nas visitas ao local as crianças aprendem sobre as espécies arbóreas, realizam uma gincana com atividades e jogos ecológicos, além de plantar mudas de árvores.
Um aprendizado fundamental: A metodologia: No primeiro ano do projeto já tivemos a participação de mais de 4.000 crianças e jovens de escolas do município de Belford Roxo (RJ). Recomendações para a reprodução da prática adotada: Procurar parceiros que tenham os mesmos objetivos, aproveitar espaços e materiais disponíveis e sempre respeitar os valores da empresa.
Resumo: Com o propósito de estimular a conscientização ambiental dos estudantes das escolas municipais de Belford Roxo – RJ, a BAYER desenvolveu o Escola Verde em parceria com a ONG Reciclaverde, a Faculdade Hélio Alonso, a Hélio Tur e a Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo. Duas vezes na semana, um ônibus busca dois grupos de 50 alunos de uma escola do município para um passeio na trilha ecológica da EMPRESA e para palestras realizadas no BEC (EMPRESA Esporte Clube), que é anexo ao Complexo Industrial da BAYER em Belford Roxo – RJ. Enquanto as crianças passeiam pela trilha, um biólogo fala sobre o papel de cada cidadão para a preservação do Meio Ambiente e apresenta a vegetação nativa da região. Ao final da Trilha Ecológica todos são convidados a plantar uma muda de árvore numa área degradada. Depois do encerramento do passeio cada criança recebe um jogo ecológico desenvolvido especialmente para o projeto para casa. Edição 2007
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Caixa Econômica Federal Case: Projeto “Ilhas de impressão” Cidade: BRASILIA Estado: DF Responsável: Maria Fernanda Ramos Coelho Cargo: Presidente |
Principal Motivação: Grande dimensão do parque de impressoras gerando altos custos de suporte e atualização dos equipamentos, de logística e manutenção de grande diversidade e quantidade de insumos de impressão. Perda de escala na aquisição (compra) e formação de estoque de segurança para 83 tipos de cartuchos diferentes; Ser um agente de mudança na implementação da Política Ambiental Corporativa e de Responsabilidade Social Empresarial. Mostrar que é possível estar atento às práticas de consumo sustentável, fomentando a sustentabilidade sem perder o foco empresarial.
Principais Resultados: O projeto Ilhas de Impressão, ação desenvolvida com base nos princípios aprovados, junto com a campanha educativa, gerou uma economia de 56,7% dos gastos com os insumos de impressão no período de março de 2005 até novembro de 2006 em toda a CAIXA. Reduziu em 59,37% o parque de impressora, somente no Prédio da Matriz e conseqüentemente reduziu o consumo e os resíduos sólidos (cartuchos, papel e componentes de impressora).
Um aprendizado fundamental: Foi estabelecida uma Política de Impressão Descentralizada, por meio de Normativo, com as seguintes diretrizes: Estabelecimento do padrão de impressão a laser monocromático em todas as Unidades da CAIXA; Restrição de impressão colorida, sendo autorizada apenas a algumas Áreas pela especificidade de suas atividades, pela característica institucional e pelo perfil de sua clientela; Exclusão do uso e manutenção de impressoras a Jato de Tinta Colorida; Alienação das impressoras JT existentes de qualquer marca ou modelo à medida que necessitarem de manutenção ou em que forem implantadas as ilhas de impressão; Implementação do recurso de impressão colorida na Central de Cópias e Impressão localizada no subsolo da Matriz; Implantação do modelo de ilhas de impressão. O projeto Ilhas de Impressão consistiu no agrupamento de equipamentos de impressão em locais de circulação de empregados. Com a implantação das ilhas, a CAIXA passou de uma média de 1 impressora para atender 5 empregados para 1 impressora para 30 empregados. O projeto foi implantado em fase de piloto no edifício Matriz da CAIXA e nas cidades de Porto Alegre e Fortaleza e, após, foi estendido para as demais capitais do país nas unidades administrativas. Foi instalado software de controle de impressão que passou a monitorar toda a impressão na Empresa.
Recomendações: Diagnóstico do consumo e gastos; Campanhas de educação e conscientização para o consumo consciente; instalação de um software de controle de impressões. Edição 2008
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Caraíba metais S.A Case: Fenômeno das andorinhas Cidade: Salvador Estado: BA Responsável: Péricles Júnior Cargo: Assessor de Meio Ambiente |
Resumo: O projeto Fenômeno das Andorinhas apresenta o histórico sobre a convivência de aves migratórias, estimadas em mais de cem mil que escolheram a área da Caraíba Metais como habitat em sua rota de migração no período do inverno e as iniciativas adotadas pela Empresa, transformando um problema crítico relacionado ao conforto e bem estar dos seus funcionários em uma ótima oportunidade de educação ambiental, num projeto associado à preservação de um fenômeno da natureza. Como resultado, tivemos 11.726 aves anilhadas nas quatro campanhas anuais; 04 Matérias veiculadas na imprensa escrita; 08 matérias veiculadas em emissoras de televisão (todas espontâneas); 01 apresentação de trabalhos em congresso; 20 alunos estagiários do curso de biologia da UCSAL; sedimentação do Programa de Educação Ambiental da Empresa, criando a Galeria do Meio Ambiente que recebe cerca de 1.000 visitantes mensais. Edição 2003. |
Carbocloro S.A. Indústrias Químicas Case: Programa Fábrica Aberta Cidade: Cubatão Estado: SP Responsável: Sylvia Vieira Cargo: Assessora de Comunicação Externa
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Principal motivação: Ao efetivar uma pesquisa de observação participante junto à comunidade circunvizinha em 1984, descobriu-se a concepção dos moradores sobre a EMPRESA: “uma indústria velha, enferrujada e suja, soltando fumaças estranhas”. Essa imagem percebida e não verdadeira colocava em dúvida todo o trabalho e os investimentos da empresa em segurança e na preservação do meio ambiente iniciados na década de 70. Foi então que em 1985 a EMPRESA deu início ao programa Fábrica Aberta com o intuito de estreitar a relação entre a indústria e a comunidade abrindo suas portas através de um programa de visitas no formato até hoje inédito. Assim, a comunidade pôde conhecer uma indústria química que produz em harmonia com o meio ambiente. E a empresa pôde mostrar factualmente “o que” faz e, principalmente, “como” faz, desmistificando o preconceito de uma indústria química e localizada numa das cidades mais poluídas do mundo na década de 80.
Principais resultados: O Fábrica Aberta atraiu o interesse nacional e internacional de outras empresas do setor. O pioneirismo e inovação do programa garantiram o reconhecimento dos diversos públicos de interesse antes mesmo da temática da “Preservação do Meio Ambiente” ocupar espaço significativo na mídia. Aliás, podemos afirmar que o Fábrica Aberta foi um dos principais responsáveis pela reverberação do tema em âmbito nacional. Foi um dos primeiros passos dados pela indústria química em uma longa jornada rumo ao desenvolvimento sustentável. Virou padrão e o termo “Fábrica Aberta” foi incorporado como designativo natural de programa de abertura das empresas.
O principal objetivo da empresa foi alcançado, que era mudar a imagem da fábrica antes dos visitantes conhecerem o local. Para que essa percepção seja captada, ao término da visitação aplica-se uma pesquisa com comparativo de imagem antes e após a visita. O resultado obtido é muito significativo e seve como uma das formas como a empresa mede sua imagem perante os diversos segmentos de público que passam pela empresa. Desde a sua implantação, o Programa já recebeu diversos prêmios, sendo que os mais recentes foram em 2007 ganhou o Prêmio ECO de Sustentabilidade, concedido pela Câmara Americana do Comércio – Amcham, na categoria Valores, Transparência e Governança Corporativa, sendo a única indústria vencedora do prêmio naquele ano. E em 2008 a empresa entrou no Catálogo Turístico do SEBRAE/SP através do Programa. O objetivo do material foi divulgar as nove cidades da Baixada Santista e os diferentes roteiros turísticos. Em Cubatão somente dois locais (uma empresa particular e uma indústria química) foram selecionados, sendo a empresa ranqueada como Roteiro Científico-Ambiental da região. Esse ranking foi feito por jornalistas de diferentes localidades do Brasil, pois o catálogo foi distribuído para as agências de viagens de diversos estados. Como forma de divulgar cada vez mais o Programa, é realizado um trabalho de assessoria de imprensa que busca divulgar em diferentes mídias para diferentes públicos. Por conta disso o programa também ganha muita exposição na mídia e atrai visitantes do mundo todo.
Um aprendizado fundamental: Na busca da credibilidade, foi adotada uma estratégia ousada: não utilizar profissionais de Relações Públicas para recepcionar os visitantes, mas sim os funcionários diretamente responsáveis pela operação da fábrica. E assim foi criado o COFA – Coordenação Fábrica Aberta, que é constituído por funcionários de diversos setores da empresa. Fazer com que todos os funcionários sejam os relações públicas informais é o que permite ao programa acontecer 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Recomendações: Para implantar um programa baseado nos princípios do Fábrica Aberta são necessários: compromentimento da diretoria da empresa e engajamento dos funcionários, pois são eles os responsáveis pelo sucesso no dia-a-dia. O custo para manter um programa de portas abertas é relativamento baixo em relação ao retorno de imagem que é dado para a empresa. Outra premissa básica é que a política de transparência deve ser um dos valores da empresa, afinal de contas é uma Fábrica Aberta 24 horas por dia, 365 dias por semana. Edição 2010
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Casa da Comunicação e Propaganda Ltda Case: Manguezal do Rio Passa Vaca Cidade: Salvador Estado: BA Responsável: Carlos Alberto Caetano Cargo: Diretor de Criação |
Resumo: Edição e publicação de um livro sobre a proposta da ONG Nativo de Itapuã de criar um parque temático de manguezal na área do último remanescente desse ecossistema na área urbana de Salvador. A primeira etapa foi envolver e mobilizar a mídia e a opinião pública. Em seguida o Ministério Público e o governo do Município. Hoje, o Poder Público Municipal aceita a proposta de criação do Parque do Manguezal do Rio Passa como uma política pública iniciada pela ONG Nativo de Itapuã. O principal resultado alcançado diz respeito à preservação do ecossistema e ao fortalecimento da imagem da ONG Nativo de Itapuã junto aos poderes públicos e à opinião pública, como entidade capaz de desenvolver um projeto de gestão ambiental para uma área degradada. Edição 2003 |
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