BASF SA Case: WMT – prevenção e redução de resíduos traz ganhos financeiros para a BASF Cidade: Guaratinguetá Estado: SP Responsável: Odilon Ern Cargo: Superintendente |
Resumo: A BASF desenvolveu a ferramenta WMT – Waste Minimization Tool (ferramenta para a minimização de resíduos), que auxilia na prevenção da poluição e na redução de resíduos gerados nos processos produtivos das empresas do Grupo. A WMT considera todos os aspectos do gerenciamento de resíduos, com alocação de custos diretos e indiretos, de forma a constituir um modelo preciso e eficiente do gerenciamento ambiental em determinado processo produtivo. Nenhum investimento foi alocado diretamente para a implementação da ferramenta. Após a análise, com a apresentação do plano de ação, quando necessários são especificados os investimentos. Edição 2004
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Cabanellos Schuh Advogados Associados Case: Tecnologia aplicada ao Direito: resultados positivos para o Meio Ambiente Cidade: Porto Alegre Estado: RS Responsável: Gabriel Moreira Cargo: Sócio-diretor
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Principal motivação: Criar um sistema inteligente de gestão da informação, frente ao grande volume de papel, decorrente dos processos jurídicos, melhorando a eficiência ambiental e gerencial na EMPRESA.
Principais resultados: Sob qualquer ângulo, o SIGMA mostra benefícios surpreendentes. Na eficiência e transparência para os clientes, na melhoria das condições de trabalho, ou mesmo, no posicionamento da EMPRESA frente ao seu segmento. Contudo nada é tão, significativo e palpável quanto seus resultados ambientais. A cada mês são produzidas, em média, 8.800 petições, que iriam gerar 70.400 folhas. Com o SIGMA, apenas a primeira página que deve ser protocolada é impressa. Logo após o encaminhamento, essa também será digitalizada. Por exigência da Justiça, peças comprobatórias e originais de um processo precisam ser arquivados fisicamente. Desde 2007, quando passou a aferir as quantidades processadas, o CEDOC processou 8.772.079 de folhas. Transformadas em metros lineares, somariam 1.122m. Que representam 93 metros cúbicos de papel, um volume de 40.790kg de papel que foram destinados à reciclagem. Mais de uma centena de árvores derrubadas que, daqui para frente, serão poupadas. A abertura de novos processos é totalmente eletrônica, contudo, processos anteriores à implantação do SIGMA, ainda não foram completamente processados. Por isso, as metas de processamento ainda são altas. Em 2009, foram digitalizadas 2.349.787 folhas. Só o processamento de 2009 representa quase 300 metros lineares, o equivalente a 300 metros de livros nas estantes de uma biblioteca. Os quais, se transformados em metros cúbicos, ocupariam um container. A economia também surpreende quando o armazenamento é estimado a partir de módulos de arquivo. Cada um, com capacidade para 2m³ de papel custa o equivalente a R$ 9.000,00. Só nesse item, os gastos seriam na ordem de R$ 423.000,00. Enquanto a implantação do SIGMA, entre desenvolvimento e aquisição de scanner e servidores, não foi mais de R$ 100.000,00. Fica evidente a economia de recursos frente aos benefícios do processo informatizado. Um aprendizado fundamental: Acreditar na superação constante. Envolver a equipe na busca de soluções originais, adequadas às necessidades e cultura da empresa.
Recomendações: O SIGMA da EMPRESA é facilmente aplicável e replicado por qualquer organização, não apenas na atividade jurídica, independente de seu porte, uma vez que, como foi demonstrado, a relação custo/benefício é muito alta. Ao basear-se na ecoeficência associa investimentos em tecnologias limpas, com simultânea redução de custos, em insumos. Ao mesmo tempo, o conceito de sustentabilidade foi disseminado tanto internamente, através da cultura organizacional, quanto para seus públicos externos, que se relacionam com o escritório: clientes, correspondentes e escritórios parceiros. Um fator facilitador para isso é a interface amigável do portal e as evidências sobre os resultados alcançados. Ao mesmo tempo esta inovação trouxe grande incremento para o modelo de negócio, o que é um fator importante no tocante à sustentabilidade. O SIGMA, associado à visão estratégica da EMPRESA, agregou grande valor aos serviços prestados, permitindo apoio integral à tomada de decisão para os clientes. O banco de dados, consolidado a partir do SIGMA, permite realizar pesquisas, por muitos e variados filtros, que geram análises qualificadas sobre diferentes cenários. A partir de informações de histórico sobre o tempo médio de determinado tipo de ação, um cliente pode optar por definir uma política de acordo, só para citar um exemplo. As possibilidades são infinitas. Com base nessas informações o cliente orienta suas condutas que, se refletem em economia de tempo e investimentos, assim como na sua imagem junto ao judiciário. Edição 2010
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Caixa Econômica Federal Case: Agenda Caixa para Sustentabilidade Cidade: Brasília Estado: DF Responsável: Jean Rodrigues Benevides Cargo: Gerente Nacional |
Principal motivação: Internalizar valores e atitudes em prol da sustentabilidade foi a motivação para elaboração desse programa. O intuito foi promover mudanças significativas nas políticas internas e na estrutura organizacional. Para isso foi importante incluir a visão da sustentabilidade no planejamento estratégico de modo a propiciar uma mudança na cultura institucional. Assim, princípios e valores que levam à sustentabilidade seriam incorporados na rotina dos empregado. Era necessário algo para sensibilizar nossos 80 mil empregados em todos estados da federação. Algo mobilizador e que não fosse uma ordem de cima para baixo, e que fosse financeiramente viável. Assim nasceu a idéia desse projeto, cujo principal foco é estimular a mudança de cultura da empresa, propiciando o enraizamento dos princípios e valores da responsabilidade social empresarial(RSE) e do desenvolvimento sustentável(DS). Principais resultados: A Agenda Corporativa para Sustentabilidade é um processo de desenvolvimento contínuo dentro da empresa. As unidades foram chamadas a aderir voluntariamente para realizarem uma reflexão sobre a situação atual de suas ações (diagnóstico) e para elaborarem um plano de trabalho com metas e prazos por exercícios, visando melhorar o que foi observado. Assim, a tendência é que o resultados sejam otimizados a cada exercício com o desenvolvimento das ações implementadas. Nesse processo, a Agenda Corporativa para Sustentabilidade foi lançada em março/2009 e após 4 meses já conta com a adesão voluntária de 64% das unidades (um total de 2.106 unidades dentre as 3.275 existentes em todo país). Observa-se na empresa uma disseminação da discussão sobre a adequação dos processos para possibilitar a melhoria dos indicadores que tragam benefícios para a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Ainda que seja muito laborioso fazer reflexões, diagnóstico para então estabelecer metas, já há mais de 600 ações com prazos estabelecidos até dez.2010. Um aprendizado fundamental: A operacionalização da Agenda Corporativa para Sustentabilidade ocorre nas seguintes etapas: – SENSIBILIZAÇÃO: com o fim de a equipe da unidade conhecer a proposta. – ADESÃO: após a sensibilização, o responsável pela unidade, voluntariamente, realiza a adesão. – DIAGNÓSTICO: a unidade responde a um questionário com 11 indicadores para 7 dimensões, efetuando uma a auto-avaliação em cada indicador. – PLANO DE TRABALHO: a partir do diagnóstico, a unidade elabora seu plano de trabalho, com ações e prazos a serem implementados pela equipe. Todo esse processo de construção da Agenda Corporativa para Sustentabilidade é realizado por meio de um aplicativo específico (software), criado para esse fim, no qual se consolida as informações de cada unidade, além de trazer materiais de apoio para as equipes, como cartilha, guia, manual, vídeo e textos informativos. Essa metodologia de trabalho foi pensada para que as unidades tivessem liberdade na mobilização e construção de iniciativas respeitando a peculiaridade cultural das diferentes realidades locais, visto que tais distinções são inerentes a uma empresa presente em diversos municípios do país. Assim, cada unidade pode elaborar a sua própria Agenda para Sustentabilidade. A consolidação das informações dessas Agendas das Unidades é o subsídio fundamental para a elaboração da Agenda da Corporação para Sustentabilidade. Recomendações: Percebe-se que foi fundamental o apoio da direção maior da empresa para a implementação desse programa na empresa. O desenvolvimento da sistemática de forma multidisciplinar permite o levantamento de problemas que só poderiam ser observados no momento da implementação. Por isso, além de envolver as equipes das áreas de Meio Ambiente, de Responsabilidade Social Empresarial e de Tecnologia da Informação observou-se ter sido muito valioso compartilhar as pretensões da sistemática com gestores de processos que atendem diferentes redes de unidades da empresa, além de contar com suas sugestões e apoio. Foi crucial contar com um plano de comunicação interna fundamentado em e-mail marketing e documentos sempre acessíveis a todos empregados tais como cartilha, vídeo com depoimento da Presidenta amplamente divulgado, dicas de racionalização de recursos naturais, apresentações básicas pré-elaboradas para divulgação local, textos informativos, dentre outros). Vale destacar que elementos básicos a todo instante foram a paciência para romper as dificuldades de se trabalhar em equipe, bem como o ânimo para sempre resgatar o interesse inicial de levar os processos e produtos da empresa a uma adequação rumo à sustentabilidade da organização e da sociedade. Edição 2009
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Celulose Irani S.A. Case: Inventário de emissões e sumidouros de gases de efeito estufa em uma fábrica de Celulose e Papel Cidade: Vargem Bonita Estado: SC Responsável: Leandro Alexis Farina Cargo: Gerente de Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental |
Principal Motivação: Conhecer e avaliar a emissão de GEE da empresa, avaliando o balanço entre emissões e remoções e as possibilidades de neutralização.
Principais Resultados: As atividades da IRANI são consideradas Carbono Neutro por retirar mais carbono da atmosfera do que emite.
Um aprendizado fundamental: O inventário permite acompanhar as emissões e remoções possibilitando maior percepção para novos projetos de MDL
Recomendações: Definição de fronteiras, identificação de fontes de emissão e remoção, levantamento de dados, elaboração do relatório, auditoria externa. Edição 2008
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Consórcio Gasvap Case: As práticas sócio-ambientais e os processos de melhoria aplicados Cidade: São José dos Campos Estado: SP Responsável: Júlio Cézar Alves Duarte Cargo: Gerente de SMSRS |
Principal motivação: A preocupação sócio-ambiental tornou-se uma necessidade para qualquer área de negócio. Não poderia ser diferente no segmento de construção e montagem. As ações sócio-ambientais implementadas na Empresa buscaram unir a redução dos impactos sócio-ambientais com a eficiência dos processos produtivos. Evidenciar a melhoria continua no Sistema de Gestão Integrado em SMSRS, atuando com responsabilidade sócio-ambiental em todos os níveis da empresa. Principais resultados: O reconhecimento do sistema de gestão integrado através da certificação obtida por um organismo certificador, o engajamento do setor de Responsabilidade Social na gestão participava dos integrantes do consórcio além envolvimento das partes interessadas ao negócio. Um aprendizado fundamental: Um aprendizado fundamental a metodologia: Este case utilizou como método o estudo de caso da Empresa desde seu planejamento, execução, verificação e análise crítica de seus processos relacionados à gestão integrada do sistema de Meio Ambiente e Responsabilidade Social. Desenvolvendo assim programa, projetos e campanhas que demonstram seu comprometimento com o meio ambiente e com a inclusão social. Recomendações: Comunicação clara e objetiva às partes interessadas de forma a proporcionar a aderência aos indicadores e metas propostos pela organização. Edição 2009 |
Consórcio Propeno (ODEBRECHT E UTC) Case: A Importância do Sistema de Gestão Sócio-Ambiental na Construção e Montagem em Obras Petroquímicas Cidade: São José dos Campos Estado: SP Responsável: Júlio Cézar Alves Duarte Cargo: Gerente de SMSRS |
Principal Motivação: Garantir a gestão participativa em Segurança do Trabalho, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Responsabilidade Social obtendo resultados positivos e desafiadores. Principais resultados/benefícios gerados: Índice de satisfação interna; melhoria da qualidade de vida dos Integrantes; melhoria na integração dos Setores; qualificação e capacitação da mão-de-obra direta e indireta.
Um aprendizado fundamental – A metodologia: Gestão enxuta de resultados. Recomendações para a reprodução da prática adotada: Abordagem objetiva e transparente das normas de gestão (ISO 14000 e SA 8000); comunicação eficaz entre os stackholders; e facilitadores da gestão.
Resumo: Os empreendimentos de construção e montagem de obras em Áreas Petroquímicas podem ser atividades de alto impacto ambiental e de riscos acentuados aos envolvidos em sua execução. O sistema de gestão sócio-ambiental deve considerar tais fatores e prever ferramentas gerenciais, operacionais e humanas para minimizar ou mesmo mitigar esses impactos ambientais e os riscos pertinentes, de forma a garantir a sustentabilidade do negócio e promover uma gestão participativa dos Integrantes envolvidos, garantindo uma melhoria da qualidade de vida dos Integrantes e familiares. Edição 2007
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COSIPA- Companhia Siderurgica Paulista Case: Revolução do seu design Ecológico Cidade: Cubatão Estado: SP Responsável: Benito Santiago Martinez Gonzalez Cargo: Superintendente de Relações Industriais |
Resumo: O termo “revolução”; está sendo apropriadamente utilizado, porque as mudanças, planejadas e programadas provocaram alterações no sistema administrativo e técnico das questões ambientais, na reestruturação organizacional, no sistema de monitoramento, no incentivo à criatividade para novos projetos ecológicos, na otimização do uso dos recursos naturais, nas ações sociais, nas campanhas institucionais, que resultaram todos, na evolução dos indicadores ambientais, e finalmente no reconhecimento oficial de todos esses esforços. Edição 2004 |
CST – COMPANHIA SIDERURGICA TUBARÃO Case: A Central de Supervisão de Monitoramento Ambiental Cidade: Serra Estado: ES Responsável: Luiz Antonio Rossi Cargo: Gerente de Meio Ambiente |
Principal Motivação: Em função da grande evolução da automação aplicada ao controle e monitoramento ambiental, a empresa tem investido muito nesta área com o objetivo de aperfeiçoar seu sistema de gestão ambiental e se antecipar às demandas da legislação.
Principais resultados/benefícios gerados: Aperfeiçoamento do Controle Ambiental da empresa em função da otimização da avaliação dos processos operacionais e sistemas de controle ambiental , permitindo ações imediatas de controle; Redução das emissões atmosféricas da empresa em função do aprimoramento dos processos e implantação de melhorias nos equipamentos de controle ambiental e para melhoria da qualidade do ar da Região da Grande Vitória e desenvolvimento sustentável da sociedade, etc.
Um aprendizado fundamental: O sistema tem por finalidade monitorar todos os dados coletados no Sistema de Gestão Ambiental da empresa, permitindo o contínuo controle de sua emissões atmosféricas, efetuar a validação dos dados e possibilitar o envio destas informações para os órgãos Estaduais e Municipais de controle ambiental , além de fazer a integração e tratamento de imagens geradas através de câmeras instaladas em locais estratégicos da usina.
Recomendações para a reprodução da prática adotada: É possível a implantação de um sistema semelhante em qualquer tipo de indústria que possua potencial de emissões atmosféricas e que disponha de sistemas de monitoramento contínuo da qualidade do ar e/ou de suas chaminés, além de câmaras de vídeo , o que nos dias atuais é cada vez mais comum em empresas modernas. O software de gerenciamento de dados já está disponível no mercado nacional.
Resumo: Com o objetivo de suprir a crescente demanda por informações ambientais e gerenciar de forma adequada o imenso volume de dados no monitoramento contínuo de chaminés e também da Rede Automática de Qualidade do Ar da região da Grande Vitória (RGV), a empresa projetou e implantou um sistema moderno e avançado de gerenciamento de dados ambientais – SiGA – Sistema Info rmatizado de Gestão Ambiental que é o “coração” da Central de Supervisão do Monitoramento Ambiental. Esta Central permite a supervisão e monitoramento “on line” das principais fontes de emissão da usina, possibilitando avaliar tendências de resultados e verificar os impactos destas emissões na qualidade do ar da Grande Vitória, bem como atuar preventivamente nos sistemas de controle ambiental e processos de forma a reduzir as emissões. O sistema também permite o recebimento e tratamento dos dados gerados na Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória (RAMQAr), de propriedade da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA/IEMA) em mapa geográfico vetorial. Edição 2006
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EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. Case: Projeto Agenda 21 EMBRATEL Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ Responsável: Alexandra Zühlsdorff Mendes Silva Cargo: Analista de Meio Ambiente |
Resumo: O Documento Base da Agenda 21 Embratel foi construído a partir de esforços conjuntos da equipe técnica do projeto e dos membros do Grupo de Trabalho, com representantes de todas as diretorias e interessados que se auto- indicaram para o grupo. Os temas escolhidos para compor a Agenda 21 Embratel foram: Educação Ambiental, Responsabilidade Social e Ambiental, Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, Gestão da Qualidade de Vida, Conservação de Energia, Qualidade do Ar, Gerenciamento de Resíduos, Racionalização e Conservação dos Recursos Hídricos. Desde que esse processo interno foi iniciado, 7 mil novos parceiros foram comunicados e envolvidos. Profissionais capazes de colocar seu talento e habilidades pessoais a serviço do bem-estar coletivo, e cheio de disposição para vencer o desafio da preservação da vida. Edição 2003
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