BANCO DIGITAL DE BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS
RESUMOS CASES BENCHMARKING – TEMÁTICA GERENCIAL
RESÍDUOS

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Banco Bradesco S.A. 
Case: Processo Sustentável de Gestão e Destinação de Resíduos Tecnológicos 
Cidade:  São Paulo
Estado: SP
Responsável: Lincoln Cesário Fernandes
Cargo: Gerente de Responsabilidade Socioambiental

Principal motivação: O cuidado com a conservação, a preservação e a recuperação do meio ambiente é algo que exige, de todos nós, ações consistentes e duradouras, para que possamos ter um mundo melhor. Acreditamos nisso, e assim mantemos, entre nossas iniciativas direcionadas ao desenvolvimento sustentável, um Programa de Ecoeficiência, que contempla redução de emissões de gases de efeito estufa, utilização racional de recursos naturais e gerenciamento sustentável de resíduos.

Principais resultados: Desde o início efetivo do projeto, em 2008, foram recolhidas cerca de 400 toneladas de resíduos tecnológicos.
Em outubro de 2009, tivemos o primeiro lote de cofres recolhidos, de aproximadamente 4,5 toneladas.
Esses resultados demonstram o acerto da iniciativa e também indica que esse conceito está difundindo-se rapidamente nas unidades e áreas da Organização.
É importante salientar ainda que o processo todo é economicamente viável, já que o custo da Organização é baixo, tendo em vista que a coleta de materiais tecnológicos para reciclagem é feita pela própria Suzaquim.
 
Um aprendizado fundamental: Em relação ao nosso posicionamento estratégico para a sustentabilidade, direcionamos nossas ações em três grandes pilares:

– Finanças sustentáveis, com iniciativas como inclusão bancária, utilização de critérios socioambientais nas análises de concessão de crédito e oferta de uma diversificada gama de produtos socioambientais.

– Gestão responsável, com ações pautadas por uma Política de Responsabilidade Socioambiental, pela valorização e desenvolvimento dos funcionários e pelo compromisso com o Pacto Global, os Objetivos do Milênio e os Princípios do Equador.

– Investimentos socioambientais, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento humano no que tange a educação, meio ambiente, cultura e esporte e também apoiar o movimento da sociedade a favor da sustentabilidade, conservação, preservação e recuperação do meio ambiente.

Recomendações: Falar em sustentabilidade por si só já não é mais diferencial. O que importa, hoje, é inserir a sustentabilidade nos negócios e nas ações do dia a dia e praticar e engajar a sociedade nas questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável.
A percepção da opinião pública se locomove, cada vez mais, para a ideia central de que devemos, basicamente, cuidar bem de nosso presente para que as gerações futuras tenham também a possibilidade de usufruir dos avanços econômicos, sociais e tecnológicos e de continuar desfrutando dos benefícios e dos recursos da natureza. É imperioso que as empresas tenham, assim, um modelo de atuação em que todos ganhem: as pessoas, as empresas, a sociedade e o meio ambiente.
Uma das maiores prioridades deve ser o engajamento dos diferentes stakeholders, mobilizando-os para que percorram, junto com a empresa, o caminho da sustentabilidade. Isso envolve funcionários, clientes, fornecedores, parceiros, formadores de opinião, sociedade e governos. É preciso que, no dia a dia, os temas ligados à sustentabilidade ganhem mais e mais capilaridade, num círculo virtuoso que vai envolvendo cada vez mais pessoas, empresas, instituições e entidades.
Nesse panorama, o cuidado com a conservação, a preservação e a recuperação do meio ambiente é algo que exige, de todos nós, ações consistentes e duradouras, para que possamos ter um mundo melhor. A EMPRESA acredita nisso, e assim mantém, entre suas iniciativas direcionadas ao desenvolvimento sustentável, um Programa de Ecoeficiência, que contempla redução de emissões de gases de efeito estufa, utilização racional de recursos naturais e gerenciamento sustentável de resíduos. Edição 2010

BANCO NOSSA CAIXA 
Case:
Nossa Responsabilidade Socioambiental Solidária
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Nelson Ramos dos Santos
Cargo: Coordenador de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional

Principal Motivação: Servir como exemplo às demais empresas e instituições. 
Principais resultados/benefícios gerados : 25.627 cartuchos de impressão doados à APAE/SP. 

Um aprendizado fundamental: Proteção do meio ambiente, com impactos positivos nas dimensões social e econômica.  

Recomendações para a reprodução da prática adotada: Adotar o triple botton line (sustentabilidade) nas ações corporativas

Resumo: A empresa, através de uma parceria com a Lexmark e a APAE/SP, destinou 9.379 cartuchos de impressões usados em suas unidades para destruição ecologicamente correta, cujos subprodutos foram utilizados na fabricação de novos produtos. Em decorrência disto, a Lexmark reembolsou a empresa em R$ 77.281,00, cujos recursos foram totalmente doados à APAE/SP, cuja entidade os aplicou no programa de atendimento ambulatorial a pessoas com necessidades especiais (sindrome de down). Além disto, a empresa está doando mais 16.248 cartuchos diretamente à APAE/SP de outros fabricantes oriundos de suas unidades e mais de 300 cartuchos doados pelos seus funcionários, cujos produtos deverão ser vendidos pela APAE/SP para um comprador devidamente identificado. Com os recursos arrecadados, a APAE/SP imprimirá 115 mil cartilhas sobre como se relacionar com o portador da sindrome de down (principalmente crianças), para serem distribuidas junto à população. Através dessa atitude, a empresa espera servir como exemplo para que outras empresas e, principalmente, outras instituições financeiras, possam se espelhar no seu exemplo e adotar tal atitude, posto que, é perfeitamente possível agir em prol do meio ambiente e privilegiar o social, sem perder a sua vocação econômica. Edição 2006

Botica Comercial Farmacêutica S/A
Case:
Bioconsciencia

Cidade:
São José dos Pinhais
Estado: PR

Responsável:
Maíra Gonçalves da Luz Pereira
Cargo: Técnica em Meio Ambiente

Principal Motivação: A função das embalagens é, principalmente, garantir as condições de higiene necessárias ao produto e protegê-lo contra eventuais choques durante o transporte e manuseio. Depois de usadas, as embalagens formam montanhas de lixo. Diante deste contexto, a organização evidenciou a necessidade de reduzir os impactos ambientais do ciclo de vida de seus produtos, por meio do projeto de reciclagem pós-consumo, que estimula o consumidor a exercer sua cidadania e responsabilidade ambiental por meio da devolução das embalagens após o seu uso.

Principais Resultados: No ano de 2006, quando foi implantado o projeto piloto nas lojas de Curitiba e dentro da indústria, o programa recolheu 1,6% das embalagens pós-consumo dos produtos vendidos na região. No ano seguinte, como resultado do esforço de marketing realizado, este número aumentou para 2,8%. O critério de sucesso para 2008, já com operação do projeto em quatro cidades (Curitiba, Belo Horizonte, Campinas e Recife), é de 4%.

Um aprendizado fundamental: 1. Estabelecimento do fluxo reverso 2. Definição das responsabilidades compartilhada 3. Desenvolvimento de parceiro local. Este projeto gera como principal produto um modelo replicável a outros negócios independente do seu segmento e porte.

Recomendações: Para o fluxograma logístico deve-se atentar para a tributação e os investimentos necessários para o transporte dos produtos e resíduos na composição do custo do projeto. Viabilizar a retirada do resíduo no momento da entrega do produto reduz os impactos ambientas e custos financeiros desta etapa. Torna-se fundamental a adaptabilidade do processo ao modelo de negócio para ser inserido como um atributo da marca e somar esforços aos seus respectivos componentes econômicos. Edição 2008

Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP 
Case:
Sistema de Reciclagem Integrada na CEAGESP
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Luciano Rodrigues Legaspe
Cargo: Chefe da SESAR

 
Resumo: A CEAGESP, maior central de abastecimento da América Latina (3ª do mundo) com um volume diário de comercialização de 10.000 toneladas, implantou o Sistema de Reciclagem Integrada na busca de uma destinação adequada, sob o ponto de vista ambiental, econômico e social, para os seus descartes em torno de 100 toneladas/dia. A fração orgânica (frutas, legumes, verduras, peixes, palha), que representa 80% dos nossos descartes, foi o ponto central dos estudos, uma vez que já existe mercado para os resíduos sólidos secos (plásticos, papéis, metais, vidros). Criamos, então, um modelo de gestão de resíduos na lógica dos 3R’s (Reduzir, Reaproveitar e Reciclar) que nos permitisse trabalhar em parceria com outras empresas e com a sociedade civil, utilizando o lixo como fonte de matéria-prima no processo de reciclagem em pequena e larga escala. Edição 2005

DaimlerChrysler do Brasil 
Case:
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: SP
Responsável: Roni Silva Rosa
Cargo: Gestor Ambiental

 
Principal Motivação: Implantação de um sistema de “Gerenciamento de Resíduos Sólidos”, economicamente viável e seguro, visando à redução dos impactos ambientais adversos, o atendimento à legislação e a preservação dos recursos naturais.

Principais resultados/benefícios gerados: Acentuada queda na relação “kg de resíduo perigoso gerado / unidade produzida”, dado este levantado por indicador adotado desde o início do processo de implantação do sistema de gerenciamento de resíduos da empresa. O resultado já verificado indica redução de 55,3 % na geração de resíduos perigosos: queda de 103 kg / veículo (em 2000) para 46 kg / veículo (em 2005). A doação de recicláveis , alumínio – latas de refrigerantes – e vidro , à comunidade da Vila Paulicéia, organizada pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, resulta em receita com sua venda na ordem de R$ 50.000,00 / ano.

Um aprendizado fundamental: A doação de recicláveis , alumínio – latas de refrigerantes – e vidro , à comunidade da Vila Paulicéia, organizada pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, resulta em receita com sua venda na ordem de R$ 50.000,00 / ano.
Recomendações para a reprodução da prática adotada: A adoção de um “Gerenciamento de Resíduos Sólidos” de forma sistemática, caracterizando todas as fases do processo, oferece uma visão segura das oportunidades de melhorias, alem do que, por sua implantação, atendemos as expectativas das partes interessadas, Órgãos de Meio Ambiente e Sociedade.

Resumo: O modelo de gestão de resíduos da empresa é uma experiência de gestão ambiental que inclui atividades exercidas de forma economicamente viável e socialmente claras e segue os moldes recomendados pela ISO 14001. Embora os cuidados com o meio ambiente vem sendo praticados desde 1999, a implantação deste modelo de gestão foi iniciada em 2000. Em 2001 recebemos o certificado ISO 14.001:1995 e a partir de então foi dado o impulso para a integração com o Sistema de Gestão Ambiental. A padronização de processos e o planejamento das ações permitiram resultados economicamente positivos e adequação à legislação. A utilização de aterros sanitários e industriais licenciados, para destinação dos resíduos não reciclados ou não reaproveitados é exigência do modelo. O resíduo orgânico proveniente dos restaurantes e resíduos de serviços de saúde provenientes dos ambulatórios médicos são armazenados em câmaras frigoríficas até seu transporte ao destino final. DCBR–SBC conta com duas Centrais de Resíduos, uma área de 1.400 m² para triagem, onde é feita a separação /seleção e armazenamento temporário dos materiais recicláveis e outra com aproximadamente 900 m² para armazenamento dos resíduos classificados como perigosos. Edição 2006

Duratex S.A.
Case:
ARM – Área de Recuperação de Materiais
Cidade: Jundiaí
Estado: SP
Responsável: João Carlos Redondo
Cargo:
Gerente

 
Principal Motivação: O projeto visou aliar o tratamento de alta eficiência dos efluentes industriais gerados na fábrica com a possibilidade de reaproveitamento da água tratada e de parte do material sólido extraído desse efluente. Com isso, permitir a completa integração da Estação de Tratamento de Efluentes ao processo produtivo, fechando o ciclo Uso da água – Geração de Efluentes – Tratamento – Reuso.
Principais resultados/benefícios gerados: Redução do volume de água captada para uso na fábrica em aproximadamente 50% em função do reuso

Um aprendizado fundamental – A metodologia: O estudo prévio das características físico-químicas e do perfil de geração do efluente industrial foi fundamental para a elaboração de um projeto que ao mesmo tempo atendesse às necessidades de tratamento e permitisse o reuso da água e dos sólidos.

Recomendações para a reprodução da prática adotada: Realizar várias medições de geração dos efluentes, vários testes em Laboratório. Treinar os operadores exaustivamente.Definir metas de reuso e de volume de água aduzida visando à aplicação do princípio da melhoria contínua.

Resumo: O projeto visou aliar o tratamento de alta eficiência dos efluentes industriais gerados na fábrica com a possibilidade de reaproveitamento da água tratada e de parte do material sólido extraído desse efluente. Com isso, permitiu a completa integração da Estação de Tratamento de Efluentes ao processo produtivo, fechando o ciclo Uso da água – Geração de Efluentes – Tratamento – Reuso.
O início de operação da Estação de Tratamento de Efluentes deu-se em outubro de 2002. Além da garantia da qualidade do efluente tratado, o que também motivou a elaboração e implantação do projeto foi a possibilidade de reaproveitamento da água tratada para o maior uso desse bem dentro da indústria cerâmica: a lavagem de pisos e equipamentos. Como ganho secundário, houve a possibilidade de reaproveitamento de parte do lodo gerado na Estação como matéria-prima para a própria fábrica, fechando, assim, o ciclo. Esse é o grande ganho do projeto: permitir que a Estação de Tratamento de Efluentes, ou melhor, a Área de Recuperação de Materiais não fosse mais um processo à parte, mas estivesse inserido na cadeia produtiva da fábrica. Edição 2007

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