Case: A Repotenciação de Pequenas Centrais Hidrelétricas e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
Cidade: Campinas
Estado: SP
Responsável: Rodolfo Nardez Sirol
Cargo: Gerente de Meio Ambiente
Resumo: A empresa tomou a frente na repotenciação de PCH’s em um momento em que o setor elétrico não estava dando a devida importância a esses empreendimentos, classificados pela ANEEL como usinas de pequeno porte, por situarem-se com capacidade instalada entre 1 e 30 MW. Além do resgate histórico, e da preocupação com os impactos ambientais, não se pode deixar de mencionar o pioneirismo da repotenciação em si e na contribuição do projeto para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa tendo o “Programa de Repotenciação de PCHs” sido reconhecido pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima do Ministério de Ciência e Tecnologia como uma ação que contribuirá para o desenvolvimento sustentável do Brasil o que conseqüentemente habilitou a Empresa para obter créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). A implementação do projeto foi um desafio para a equipe no que se refere a manter- se atualizada quanto às novas regulamentações e normas que permeiam os projetos de MDL, para mantê-lo em conformidade com os padrões exigidos pela ONU. Edição 2009
Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV)
Case: Energia limpa.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Angélica Vilela
Cargo: Coordenadora de Comunicação
Resumo: A empresa tem a meta de redução de 10% de emissão de gases efeito estufa em três anos (até 2012, com base nos resultados de 2009) por meio da adoção de biomassa proveniente de fontes renováveis na matriz de geração de energia calorífica. Essa meta foi desdobrada para todas as unidades fabris da empresa. Desde 2003, a empresa busca fontes de energia renováveis como forma de diversificar sua matriz energética. Para que a companhia tivesse melhores práticas de quantificação e minimização das emissões dos gases de efeito estufa (GEEs), em 2008, implantou uma metodologia utilizada para medir as emissões inerentes ao seu negócio. Também adotou um inventário mais amplo para monitoramento – de acordo com o Programa Brasileiro GHG Protocol. Com a nova metodologia, a empresa passou a quantificar as emissões de todas as suas unidades produtivas, incluindo suas cinco plantas verticalizadas (vidros, rolhas, rótulos, extrato e xarope), e suas quatro maltarias. Também passou a medir as emissões provenientes do consumo de gás natural e GLP, usado para movimentação interna de insumos e produtos, e do consumo de gasolina e diesel nos automóveis da frota interna. Edição 2012
Grupo Fleury
Case: A Experiência de implantação de uma unidade Sustentável em uma empresa de saúde.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Adriana Seghesi Elias Gonçalves
Cargo: Coordenadora de Sustentabilidade
Resumo: O projeto estratégico de sustentabilidade do Grupo apresenta, dentre suas vertentes, a plataforma de construção de unidades sustentáveis. A nova unidade foi a escolhida para buscar a certificação verde. É a segunda maior unidade do Grupo com 7.000m2 de área total e teve todas as etapas de construção norteadas pelos padrões de sustentabilidade, de acordo com as exigências LEED – Leadership In Energy & Environmental Design que é um sistema métrico de critérios, criado pelo U.S. Green Building Council. Durante o processo de certificação LEED são avaliados inúmeros fatores com base em sete critérios principais: site sustentável, consumo de água, energia e atmosfera; materiais e recursos, qualidade interna do ambiente e inovação. Como uma das primeiras ações relacionadas, está a contratação de consultoria para auxiliar neste processo, definição quanto ao nível de certificação LEED pretendido, ações necessárias para atendimento aos requisitos definidos para a certificação, como estratégias para redução de energia, consumos de água, escolha de materiais, destinação de resíduos, relação com o entorno, qualidade interna dos ambientes de trabalho entre outros. São necessárias estratégias e soluções de engenharia e arquitetura bem planejadas e definidas que reduzam os impactos ambientais gerados pelo edifício durante sua construção em conjunto com os projetistas para estudar os níveis de eficiência energética e de conforto dos ocupantes, propondo alternativas técnicas e sugerindo novas tecnologias. Neste aspecto cabe ressaltar que, antes de se pensar no desempenho dos equipamentos de condicionamento de ar, deve-se trabalhar com projetos de arquitetura, fachadas, instalações e iluminação de forma a reduzir o ganho de calor nos ambientes (brises, iluminação eficiente, vidro de alto desempenho, sensores de presença, etc.), reduzindo-se os gastos com energia para resfriamento do ar e, por consequência, reduzindo os investimentos em tecnologias de condicionamento de ar. Reuniões periódicas entre todos os envolvidos no projeto, como projetistas, consultores, fornecedores, equipes de operação, entre outros, viabilizando o processo de certificação. Visitas técnicas semanais durante toda a etapa de obras para verificação se os critérios sustentáveis de construção estavam sendo devidamente aplicados pelas empresas contratadas, bem como a produção dos documentos necessários para a submissão dos créditos. A cada visita técnica um relatório de acompanhamento era emitido. O processo de certificação é dividido em fases: Registro do empreendimento junto ao USGBC e Submissão de créditos de Projetos e obras. Edição 2013
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
Case: Economia 10, Desperdício 0
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Rosemeire da Silva Pereira
Cargo: Gerente de Administração Predial
Resumo: A Engenharia de Infraestrutura da entidade vem ao longo dos anos implementando ações de melhorias nas instalações com o objetivo de reduzir o custo variável de insumos primários como: Água, Energia Elétrica, Gás Natural e Gases Medicinais. Baseado nos Programas de Uso Racional da água foi desenvolvido o Projeto de Instalação de arejadores, adaptadores e redutores de água em torneiras, chuveiros e duchas higiênicas. Para permitir a efetividade da redução foi realizado a diminuição da temperatura do aquecimento da água dos boilers, reforma das torres de resfriamento e aumento da temperatura da Central de Água Gelada de 5 para 7,5°. Para implementar as ações de Energia Elétrica foi instalado banco de capacitores e escolha de equipamentos com melhor eficiência energética. Para garantir a diminuição de gás natural foram implantadas as seguintes ações: Diminuição da temperatura de aquecimento dos Boilers de 75 para 63° C e dos tanques de aquecimento da água de 65 para 53° C, concomitantemente foi realizado a adequação de temperatura da água do Ar condicionado de 65 para 48°C. Para redução de gases medicinais foram realizadas algumas ações estratégicas juntamente com a equipes multiprofissionais do qual se destacam: Treinamento para o uso racional do Oxigênio, Criação de tabela padronizada para atender a troca de cilindros de oxigênio gasoso, Implantação do uso de oxigênio conforme protocolo de homogeneização médica, Implantação da utilização de ar comprimido para macro e micronebulização e Padronização dos fluxometros e válvulas e realizado campanha de conscientização focado na equipe assistencial referente aos vazamentos de gases medicinais.A nossa meta foi de reduzir 15% do custo variável nas contas de água, luz e gas natural e gas medicinal e reduzir 20% no consumo geral dos utilitários. Edição 2014
NEOENERGIA
Case: PROJETO ENERGIA VERDE – Projeto de incentivo para eficientização energética residencial e conscientização ambiental.
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
Responsável: Ana Christina Romano Mascarenhas
Cargo: Assessora de Eficiência Energética
Resumo: O projeto ENERGIA VERDE, estimula a sociedade a contribuir com o reflorestamento da Mata Atlântica, que é um dos biomas mais importantes do ecossistema do planeta, e um dos mais ameaçados. Originalmente, a Mata Atlântica percorria toda a extensão do litoral brasileiro, possuindo uma área equivalente a 1,3 milhões de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. Hoje, restam cerca de 7 % de sua área original das quais menos de 20% se encontram em unidades de conservação (UCS). Estima-se que com um consumo mensal de 100 kWh uma residência emite cerca de 35,40 kg de CO2 na atmosfera, o que significa que seria necessário o plantio mensal de 7 árvores para compensar essa emissão pelos próximos 30 anos.O projeto integra os Programas de Eficiência Energética das três distribuidoras do Grupo, e visa atender a 6.000 consumidores em três capitais (Salvador, Recife e Natal). Edição 2010