BANCO DIGITAL DE BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS
RESUMOS CASES BENCHMARKING – TEMÁTICA GERENCIAL
RESÍDUOS

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BANCO NOSSA CAIXA  
Case:
 Nossa Responsabilidade Socioambiental Solidária 
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Nelson Ramos dos Santos
Cargo: Coordenador de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional

Resumo: A empresa, através de uma parceria com a Lexmark e a APAE/SP, destinou 9.379 cartuchos de impressões usados em suas unidades para destruição ecologicamente correta, cujos subprodutos foram utilizados na fabricação de novos produtos. Em decorrência disto, a Lexmark reembolsou a empresa em R$ 77.281,00, cujos recursos foram totalmente doados à APAE/SP, cuja entidade os aplicou no programa de atendimento ambulatorial a pessoas com necessidades especiais (síndrome de down). Além disto, a empresa está doando mais 16.248 cartuchos diretamente à APAE/SP de outros fabricantes oriundos de suas unidades e mais de 300 cartuchos doados pelos seus funcionários, cujos produtos deverão ser vendidos pela APAE/SP para um comprador devidamente identificado. Com os recursos arrecadados, a APAE/SP imprimirá 115 mil cartilhas sobre como se relacionar com o portador da síndrome de down (principalmente crianças), para serem distribuídas junto à população. Através dessa atitude, a empresa espera servir como exemplo para que outras empresas e, principalmente, outras instituições financeiras, possam se espelhar no seu exemplo e adotar tal atitude, posto que, é perfeitamente possível agir em prol do meio ambiente e privilegiar o social, sem perder a sua vocação econômica. Edição 2006

 

 

Botica Comercial Farmacêutica S/A
Case: 
Bioconsciencia 
Cidade:
 São José dos Pinhais 
Estado: PR 
Responsável:
 Maíra Gonçalves da Luz Pereira 
Cargo: Técnica em Meio Ambiente

Resumo: No ano de 2006, quando foi implantado o projeto piloto nas lojas de Curitiba e dentro da indústria, o programa recolheu 1,6% das embalagens pós-consumo dos produtos vendidos na região. No ano seguinte, como resultado do esforço de marketing realizado, este número aumentou para 2,8%. O critério de sucesso para 2008, já com operação do projeto em quatro cidades (Curitiba, Belo Horizonte, Campinas e Recife), é de 4%.

Um aprendizado fundamental1. Estabelecimento do fluxo reverso 2. Definição das responsabilidades compartilhada 3. Desenvolvimento de parceiro local. Este projeto gera como principal produto um modelo replicável a outros negócios independente do seu segmento e porte. Edição 2008

 

 

Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP  
Case:
 Sistema de Reciclagem Integrada na CEAGESP 
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Luciano Rodrigues Legaspe 
Cargo: Chefe da SESAR

Resumo: A CEAGESP, maior central de abastecimento da América Latina (3ª do mundo) com um volume diário de comercialização de 10.000 toneladas, implantou o Sistema de Reciclagem Integrada na busca de uma destinação adequada, sob o ponto de vista ambiental, econômico e social, para os seus descartes em torno de 100 toneladas/dia. A fração orgânica (frutas, legumes, verduras, peixes, palha), que representa 80% dos nossos descartes, foi o ponto central dos estudos, uma vez que já existe mercado para os resíduos sólidos secos (plásticos, papéis, metais, vidros). Criamos, então, um modelo de gestão de resíduos na lógica dos 3R’s (Reduzir, Reaproveitar e Reciclar) que nos permitisse trabalhar em parceria com outras empresas e com a sociedade civil, utilizando o lixo como fonte de matéria-prima no processo de reciclagem em pequena e larga escala.Edição 2005

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Cargill Agrícola  

Case: Ação Renove o Meio Ambiente

Cidade: São Paulo

Estado: SP

Responsável: Fernando Janizello

Cargo: Analista de Sustentabilidade

 

Resumo: Diante dos impactos ambientais negativos oriundos do descarte incorreto do óleo residual, foi criado o Programa Ação Renove o Meio Ambiente, que em essência, consiste em um programa de logística reversa, por meio do qual implanta pontos de coleta de óleo vegetal usado em locais de fácil acesso ao consumidor e estabelece parcerias para a coleta e reciclagem do óleo coletado, cujo destino final é a fabricação do biodiesel, um combustível de fonte limpa e renovável, estimulando em todas as etapas, a conscientização e educação ambiental. Hoje, presente em 5 estados brasileitos, o objetivo do Programa é estar presente em todas as regiões do país, levanto cada vez mais próximo do consumidor uma alternativa sustentável para descarte de óleo vegetal residual. Para estabelecer as parcerias necessárias para o funcionamento do Programa, a empresa realiza apresentações, oferecendo o Programa à redes varejistas e atacadistas, shopping centers, padarias, restaurantes, órgãos públicos, entre outros, formalizando com um termo de parceria com os que concordam em participar. Paralelamente a corporação busca parceiros que possam realizar a coleta e processamento deste resíduo. Essas empresas são homologadas juridicamente, tendo seus documentos e licenças analisadas e são submetidas à visita técnica de equipe especializada, após aprovações, é firmada minuta de parceria, assegurando a participação da mesma no Programa. Tais empresas são treinadas para atuar no escopo do Programa Ação Renove o Meio Ambiente, bem como para operacionalização do sistema de gestão on line, ferramenta fundamental para operação do Programa. No termo de parceria assinado entre as partes, fica formalizado entre as partes, fica formalizado as responsabilidades de cada um no Programa, inclusive as ações de conscientização e educação ambiental, responsabilidade de todos os envolvidos. Todo óleo coletado pelo Programa é destinado à produção de biodiesel, combustível limpo e de fonte renovável. Edição 2014

 

Casa da Moeda do Brasil 

Case: Gestão Total de Residuos

Cidade: Santa Cruz

Estado: Rio de Janeiro

Responsável: Hamilton da Cunha Carnaval

Cargo: Gerente Executivo

 

Resumo: A empresa, até 2009, dispunha de diversos contratos diferenciados para destinação final de seus resíduos, os quais eram separados por tecnologias, a saber: disposição em aterros sanitários e industriais classes I e II, incineração e recuperação/reciclagem. Além disso, contava com uma equipe interna; com capacitação insuficiente e sem dedicação exclusiva para execução das etapas de coleta, transporte interno, pesagem e armazenagem temporária dos resíduos. Diante deste cenário, vislumbrou-se a necessidade de implantar o Gerenciamento Total de Resíduos na empresa, como proposta de otimização, tanto dos processos licitatórios quanto do planejamento desde a geração dos resíduos até sua destinação ambientalmente correta, em consonância com as diretrizes do Planejamento Estratégico da empresa e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A contratação dos serviços de gerenciamento total de resíduos, aliada à aquisição de software para Sistema de Gestão Ambiental e construção da central de Resíduos teve como objetivos a implantação de um conjunto de técnicas e procedimentos, visando evitar ou reduzir a geração de resíduos na fonte, maximizar o reaproveitamento e reciclagem dos resíduos, oferecendo diversos tipos de destinação ambientalmente adequadas como reciclagem, co-processamento, compostagem, incineração, aterros e outros. Edição 2014


Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP 

Case: Sistema de Reciclagem Integrada na CEAGESP
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Luciano Rodrigues Legaspe
Cargo: Chefe da SESAR
Resumo: A CEAGESP, maior central de abastecimento da América Latina (3ª do mundo) com um volume diário de comercialização de 10.000 toneladas, implantou o Sistema de Reciclagem Integrada na busca de uma destinação adequada, sob o ponto de vista ambiental, econômico e social, para os seus descartes em torno de 100 toneladas/dia. A fração orgânica (frutas, legumes, verduras, peixes, palha), que representa 80% dos nossos descartes, foi o ponto central dos estudos, uma vez que já existe mercado para os resíduos sólidos secos (plásticos, papéis, metais, vidros). Criamos, então, um modelo de gestão de resíduos na lógica dos 3R’s (Reduzir, Reaproveitar e Reciclar) que nos permitisse trabalhar em parceria com outras empresas e com a sociedade civil, utilizando o lixo como fonte de matéria-prima no processo de reciclagem em pequena e larga escala.Edição 2005

 

DaimlerChrysler do Brasil  
Case:
 Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: SP
Responsável: Roni Silva Rosa 
Cargo: Gestor Ambiental


Resumo: O modelo de gestão de resíduos da empresa é uma experiência de gestão ambiental que inclui atividades exercidas de forma economicamente viável e socialmente claras e segue os moldes recomendados pela ISO 14001. Embora os cuidados com o meio ambiente vem sendo praticados desde 1999, a implantação deste modelo de gestão foi iniciada em 2000. Em 2001 recebemos o certificado ISO 14.001:1995 e a partir de então foi dado o impulso para a integração com o Sistema de Gestão Ambiental. A padronização de processos e o planejamento das ações permitiram resultados economicamente positivos e adequação à legislação. A utilização de aterros sanitários e industriais licenciados, para destinação dos resíduos não reciclados ou não reaproveitados é exigência do modelo. O resíduo orgânico proveniente dos restaurantes e resíduos de serviços de saúde provenientes dos ambulatórios médicos são armazenados em câmaras frigoríficas até seu transporte ao destino final. DCBR–SBC conta com duas Centrais de Resíduos, uma área de 1.400 m² para triagem, onde é feita a separação /seleção e armazenamento temporário dos materiais recicláveis e outra com aproximadamente 900 m² para armazenamento dos resíduos classificados como perigosos.Edição 2006

 

Danone 

Case: Projeto Novo Ciclo

Cidade: São Paulo

Estado: SP

Responsável: Veridyana de Oliveira Cesar

Cargo: Coordenadora de Sustentabilidade

 

Resumo: O Projeto visa fortalecer o trabalho dos catadores de materiais recicláveis da região do Sul de MG. É resultado de uma importante parceria com a ONG INSEA e com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Frente às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a empresa optou por atuar por meio de um modelo social que está potencializando o espírito empreendedor dos catadores das 27 cooperativas situadas em 23 municípios no sul de Minas Gerais. O projeto se iniciou em 2012 com três pilares principais: *Criação de uma Rede de Cooperativas: O modelo de organização em rede visa proporcionar um maior volume na venda, e, como consequência, agregar valor ao material e facilitar o acesso à indústria, resultando em um aumento da renda dos catadores. A Rede também possibilita que os catadores troquem entre si boas práticas, informações sobre mercado, além de se estimularemmotivarem pela experiência de outras cooperativas. *Implementação da coleta seletiva: O engajamento dos governos municipais na implementação de Programas de Coleta Seletiva nas cidades é fundamental para garantir que chegue volume e material de boa qualidade às cooperativas. Este pilar também envolve a mobilização social, visando o engajamento da comunidade na separação correta do material reciclável. *Fortalecimento das cooperativas: O Projeto também se propõe a dar suporte às cooperativas, por meio de treinamentos e assistência técnica local, visando melhorar as condições de trabalho, além da eficiência e da melhoria dos processos administrativos e operacionais. Também é parte do projeto desenvolver o espírito empreendedor do catador, trabalhando sua autoestima e profissionalizando cada vez mais o seu trabalho. Edição 2014

 

Diageo Brasil 

Case: Todo mundo reciclando vidro

Cidade: São Paulo

Estado: SP 

Responsável: Fernanda Bardi Quio 

Cargo: Gerente Juridico 

 

 

Resumo: O Programa conseguiu alcançar benefícios nos 3 pilares da sustentabilidade: econômico, ambiental (342mil quilos de vidro coletados e reciclados nos seis primeiros meses) e social (inclusão e capacitação de catadores cooperados).Um aprendizado fundamental. 

As parcerias são fundamentais para o sucesso do programa. Com elas conseguimos garantir o ciclo infinito do vidro: parcerias com donos de casas noturnas para separação das garrafas; parceria com cooperativa para coleta; parceria com fabricante para compra do vidro. Além das parcerias, o desenvolvimento da Cooperativa é fundamental para a reprodução do case. Não basta apenas a capacitação, é necessário um processo transformacional da forma como gerir a cooperativa, de forma que ela seja operacionalizada como uma empresa e os catadores como empreendedores. Edição 2011

 

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