Especialistas de vários países selecionam as melhores práticas em conformidade com a metodologia do Programa Benchmarking Brasil que tem o reconhecimento da ABNT. A Comissão Técnica é renovada anualmente e não repete nomes. Para inserir visão global nas avaliações, um terço de seus componentes pertencem a outras nacionalidades e/ou estão neste momento morando fora do país. São especialistas, pesquisadores e/ou lideranças atuantes da área. Nomes respeitados no cenário nacional e internacional. O Programa contabiliza até esta edição, a participação voluntária de 176 especialistas de 21 diferentes países na comissão técnica.

Conheça os 16 integrantes (perfil e depoimento em ordem alfabética) de 6 diferentes países  que selecionarão os cases  2016 do XIV Ranking Benchmarking – As Melhores Práticas Socioambientais do Brasil.

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Ana Toni

Rio de Janeiro/Brasil

brasil

Camile Duran

Londres/ Reino Unido

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Cássia

Lisboa/ Portugal

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Hebert

São Paulo/Brasil

brasil

Foto_JorgeFreitas_EDIT Jose Goldenberg, Destacado Fisico Brasileiro, tendo formacao internacional, recebido diversos premios, ocupado a reitoria da USP e Ministro do Ambiente e Educacao. S‹o Paulo, 15 de setembro de 2014 CIEE fotos:Jeff Dias
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Laura Scheiber headshot_EDIT
Jorge Freitas

São Paulo/Brasil

brasil

José Goldemberg

Cidade do Cabo/Africa Sul

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Karina

Amsterdam/Holanda

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Laura Scheiber

São Paulo/Brasil

brasil


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Maria Robinson

Rio de Janeiro/Brasil

brasil

Samyra

São Paulo/Brasil

brasil

Simon

São Paulo/Brasil

brasil

Valmir Martins

New York/USA

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Liége Petroni
São Paulo/Brasil

brasil

Maria Luiza Granziera

São Paulo/Brasil

brasil

Pedro Ortiz

São Paulo /Brasil

brasil

Rogerio Cunha de Paula

São Paulo /Brasil

brasil

COMISSÃO TÉCNICA 2016

Perfil e depoimento

Ordem Alfabética

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No contexto de crise hídrica e energética que vivemos hoje, a discussão sobre sustentabilidade já faz parte do dia a dia de todos. O debate está posto. O que falta é viabilizar as soluções.

Ana Toni – Rio de Janeiro/ Brasil

Mini Currí­culo: Sócia-fundadora do GIP e diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS). Foi diretora da Fundação Ford no Brasil de 2003 a 2011, tendo gerenciado nesse período uma equipe e um portfolio de doações nas áreas de direitos humanos, desenvolvimento sustentável, discriminação racial e ética, democratização midiática. Foi responsável por três inciativas internacionais da Fundação Ford: América Latina Economia e Globalização; Iniciativa IBSA, assim como a Iniciativa Internacional em Propriedade Intelectual. De 1998 a 2002 foi Diretora Executiva da ActionAid Brasil. Nesse período trabalhou em projetos na área de erradicação de pobreza e desigualdade por meio de iniciativas de desenvolvimento comunitário assim como em projetos de acesso a justiça por meio de políticas públicas e campanhas a nível nacional e internacional. Trabalhou na ActionAid UK (1990-1993) como assessora de políticas da organização representando a mesma na Conferência das Nações Unidas em desenvolvimento e o meio ambiente. Em sua longa trajetória no Greenpeace, trabalhou como diretora da unidade de políticas do Greenpeace Internacional (1993-1997) e Conselheira Sênior do Greenpeace Alemanha. Foi Presidente do Conselho do Greenpeace Brasil de 2000 a 2003 e atualmente é Presidente do Conselho do Greenpeace Internacional. Além de ter sido membro do conselho do GIFE, é atualmente membra do conselho editorial do Le Monde Diplomatique Brasil, do conselho do Fundo Baobá por Igualdade Racial e recentemente foi convidada para participar do Conselho do Wikimedia Foundation. É integrante da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade. Ana é formada em Economia e Estudos Sociais na Universidade de Swansea, mestre em Políticas da Economia Mundial pela London School of Economics and Political Sciences,e doutoranda em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

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O alinhamento crescente do desempenho socio-ambiental com o desempenho financeiro corporativo é tema fundamental no contexto de transição para uma economia de baixo carbono, configurando assim a existência de um importante business case para a sustentabilidade.

Camile Duran – Londres – Reino Unido

Mini Currí­culo:

Foto_Cassia_EDITO mundo da globalização e da economia do conhecimento é também aquele em que a problemática das alterações climáticas e da sustentabilidade está inexoravelmente no topo das agenda políticas, econômicas e empresariais, incluindo as organizações internacionais, porque é  a qualidade de vida e o nosso futuro que está em causa.  Cumprir padrões elevados de desenvolvimento ambiental nos projetos,  políticas e  iniciativas públicas e privadas, muito particularmente na atividade empresarial, certificando as empresas e as instituições amigas do ambiente, constitui não só um imperativo como se afigura uma condição de competitividade no mundo atual.   É por isso que o Programa Benchmarking Brasil ao valorizar essas premissas e estimulando uma cultura de desenvolvimento socioambiental, avaliando resultados concretos, presta um excelente tributo aos valores da sustentabilidade.

Cássia – Lisboa – Portugal

Mini Currí­culo:

Foto_Herbert

Infelizmente, poucos estão realmente cientes da gravidade da crise socioambiental que enfrentamos. A atual crise hídrica é uma ótima oportunidade para que esse quadro se altere. Bons exemplos empresariais são fundamentais para envolvermos mais atores nessa lide. Nesse sentido o Programa Benchmarking Brasil presta um ótimo serviço para a sociedade brasileira.

Hebert – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:


Foto_JorgeFreitas_EDITFazer da sustentabilidade parte integral da estratégia de negócio da organização oferece oportunidades de benefícios reais. Neste sentido, as práticas inovadoras e sustentáveis buscam inserir novidades que atendam as dimensões da sustentabilidade em bases sistêmicas e que representem resultados positivos para a organização, meio ambiente e sociedade em geral. O Programa Benchmarking Brasil representa uma importante contribuição na disseminação de inovações no campo da sustentabilidade.

Jorge Freitas – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

Jose Goldenberg, Destacado Fisico Brasileiro, tendo formacao internacional, recebido diversos premios, ocupado a reitoria da USP e Ministro do Ambiente e Educacao. S‹o Paulo, 15 de setembro de 2014 CIEE fotos:Jeff DiasO modelo econômico atual é insustentável e, inevitavelmente, terá que mudar o que será muito oneroso para os países desenvolvidos que precisarão realizar profundas reconversões em sua infraestrutura. O BRASIL é um dos países que detém o maior capital natural, portanto temos vocação e uma grande oportunidade para nos tornarmos um líder na nova economia de baixo carbono e de consumo responsável. Parabéns ao Programa Benchmarking e a todos que acreditam e contribuem para essa possibilidade.

José Goldemberg – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

Foto_KarinaAcredito que vivemos uma época em que meias soluções não funcionarão mais para criar sequer chances de um futuro melhor. O que busco neste momento são empresas e negócios que ao invés de simplesmente agir fazendo “menos mal”, são capazes de agir fazendo algo “bom”. Falar de eficiência na utilização de recursos é algo já comprovadamente falho conforme William Stalley Jevons, economista inglês já dizia no século XIX. O que aprendemos com isso ? Empresas sustentáveis são aquelas que buscam aumentar seus lucros em cima da eficiência no uso de recursos acreditando que isto é “sustentabilidade” ? O que é preciso, na minha forma de ver, é uma total quebra de paradigma em torno de uma economia extrativista para que ela passe a ser regenerativa. Possível ? Em minhas andanças por este mundo foram raros, muito raros os modelos que sequer se aproximaram disto.

Karina – Cidade do Cabo – Africa do Sul

Mini Currí­culo:

Laura Scheiber headshot_EDITAs empresas estão entrando em uma terceira fase na sua relação com a sociedade. A primeira fase foi a “filantropia”, onde as empresas doavam dinheiro para causas específicas. A segunda foi a “responsabilidade social corporativa”, onde as empresas buscavam minimizar as externalidades negativas de seus negócios por meio de ações socioambientais. A terceira fase foca em “soluções”, ou seja, produtos e serviços com um propósito social. No futuro, sustentabilidade fará parte da própria lógica de negócio das empresas. Existem muitas necessidades não atendidas no mundo de hoje e o setor privado pode, e deve, gerar negócios e investimentos de impacto.

Laura Scheiber – New York – Estados Unidos

Mini Currí­culo:

Foto_MariaRobinsonEstamos vivendo uma história que definiu a humanidade como algo separado da natureza. Precisamos de uma nova história que reconheça a verdade sobre nossa interdependência e interexistência com a natureza. A verdadeira sustentabilidade tem efeito pró-ativo e regenerativo com capacidade de deixar o nosso Planeta ainda melhor para futuras gerações. O futuro de todas as espécies vivas será determinado por cada uma de nossas ações. O que fazemos hoje ecoa no futuro. Ao invés de dominar a natureza, podemos participar com ela.

Maria Robinson – Amsterdam – Holanda

Mini Currí­culo:


Foto_Samyra_EDITO regime internacional das mudanças do clima, as metas do milênio, as discussões sobre as transições para uma economia de baixo carbono, as oportunidades de produção e os novos padrões de consumo numa economia verde são alguns dos desafios da sociedade do século XXI, que vêm transformando a missão de muitas empresas, aproximando-as da agenda programática da sustentabilidade.

Samyra – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:


Foto_Simon_EDITA sustentabilidade não é uma meta fixa a ser atingida. É um processo contínuo de busca e de mudança que deve ser adaptado a cada momento, em função da evolução da nossa sociedade. O Programa Benchmarking Brasil é uma ferramenta motivadora para o engajamento das empresas neste processo.

Simon – Rio de Janeiro – Brasil

Mini Currí­culo:


Foto_ValmirMartins_EDITSustentabilidade é viver do rendimento dos capitais ambiental e social, e não do seu consumo.

Valmir Martins – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

 

 

A sutentabilidade requer a transição do comportamento mecanicista para o comportamento sistêmico, o que implica um novo paradigma. Este novo paradigma deverá estar embasado em uma visão holística do mundo, onde o que importa é a visão do todo e não o conjunto de partes dissociadas. É necessário, portanto, uma mudança fundamental na maneira de pensarmos acerca de nós mesmos, nosso meio, nossa sociedade e nosso futuro. Uma mudança pautada em valores éticos, solidários, de transparência e cidadania.

Liége Mariel Petroni– São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

A sustentabilidade pressupõe que as atividades econômicas se desenvolvam em uma lógica de equilíbrio e perenidade, com a máxima proteção do meio ambiente e a minimização dos impactos sociais. Esse desafio é proporcional à necessidade de assegurar o bem estar das pessoas, agora e no futuro. Daí a importância de iniciativas como o Programa Benchmarking Brasil, que dão relevo para experiências sustentáveis no país.

Maria Luiza Machado Granziera – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

Vivemos um momento importante de mudança de paradigma, em que a consciência planetária se transforma e nos coloca a cada dia novos desafios. Essa mudança de mentalidade também é cultural, política, econômica e social e envolve esforços em vários segmentos da sociedade, dos governos, das empresas, do terceiro setor e dos cidadãos, individualmente ou em iniciativas coletivas. Não precisamos mais pensar em “dominar” a natureza e continuar no velho paradigma da exploração dos recursos naturais até a sua exaustão, mas mudar de atitude e contribuir, cada um a partir do seu local de atuação, para a efetiva sustentabilidade do planeta e de todos os seus habitantes, de todas as espécies.

Pedro Ortiz – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

A humanidade pode obter o equilíbrio entre o desenvolvimento e o uso sustentável dos recursos naturais. Basta ter predisposição às mudanças e principalmente seguir um princípio básico: o do respeito pela vida – a sua própria, do seu próximo, de cada organismo em seu mundo. O Programa Benchmarking Brasil dá um grande passo ao destacar aqueles que possuem o desejo de mudar conceitos degradantes da sociedade, e vai além ao investir nas ações que objetivam tornar o planeta melhor para todos os seres vivos.

Rogério Cunha de Paula – São Paulo – Brasil

Mini Currí­culo:

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