Neoenergia
Case: Sistema Solar Fotovoltaico Pituaçu Solar: Modelo Sustentável de Geração de Energia.
Cidade: Salvador
Estado: Bahia
Responsável: Ana Carolina Mascarenhas
Cargo: Assessora de Eficiência Energética
Resumo: O Projeto Pituaçu Solar foi implementado no estádio de futebol Governador Professor Roberto Santos, popularmente conhecido como Estádio de Pituaçu, e fica localizado na região urbana da cidade de Salvador-BA. É o primeiro dessa natureza no país, e envolvel a aquisição de equipamentos, instalação, operação e acompanhamento do desempenho do gerador solar fotovoltaico de potência nominal aproximada de 400 kWp. A energia gerada supre as cargas do estádio, e o excedente é injetado na rede de distribuição da concessionária que, por sua vez, alimenta as cargas do estádio quando a geração não é suficiente. Trata-se do primeiro cliente cativo de uma concessionária de distribuição de energia elétrica que participa do Sistema de Compensação de Energia, modelo conhecido internacionalmente pelo termo “Net-Metering”, no qual a energia ativa gerada compensa a energia ativa consumida, contabilizadas com medidor bidirecional. O alimentador que atende o estádio tem seu pico de demanda diurno atenuado com a disponibilidade da geração solar, considerando o perfil comercial das cargas que atende. Edição 2012
PepSico do Brasil
Case: Casca de aveia como geradora de energia renovável e limpa.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Malka Wetzner
Cargo: Assuntos Corporativos / Sustentabilidade
Resumo: Este projeto, desenvolvido pela empresa em sua unidade de produção de aveia localizada em Porto Alegre, usa a casca da aveia, que até então era descartada, como biomassa para alimentar uma caldeira de produção de energia usada na própria fábrica. A casca de aveia substitui o gás natural, que era usado antes e que tem impacto direto no aquecimento global. Edição 2012.
Schneider Electric Brasil Ltda
Case: Projeto BipBop Brasil
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Denise Lana
Cargo: Coordenadora de projetos na área de Sustentabilidade
Resumo: BipBop é a sigla para Business, Innovation, People at the Base of Pyramid, que pode ser interpretada como ?Alavancar negócios e inovações para as pessoas que estão na base da pirâmide social?. Principal projeto de responsabilidade social da empresa no mundo, atua em mais de 40 países em desenvolvimento, realizando a proposta de prover acesso à energia para a camada mais vulnerável de nossa sociedade. Hoje, 1,3 bilhões de pessoas não tem acesso à energia em todo mundo, e cerca de 3 bilhões possuem um acesso inseguro, caro ou movido a combustíveis fósseis. Sem acesso à energia, estão comprometidos vários serviços, como saúde, iluminação, refrigeração, o carregamento de baterias etc. O BipBop, então, surge como um programa que visa promover o acesso a uma energia confiável, acessível e limpa, colaborando para a solução desse dilema. Edição 2012.
Schneider Electric Brasil Ltda
Case: Projeto Villa Smart
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Denise Lana
Cargo: Gerente de Sustentabilidade
Resumo: O Projeto Villa Smart, que significa Comunidade Inteligente, é uma parceria público-privada que atende em caráter experimental comunidades ribeirinhas do Amazonas que sofrem com a falta de energia. Para oferecer uma alternativa a estas comunidades e melhorar sua realidade, a empresa/instituição, com o apoio de outras organizações, como a Fundação Amazonas Sustentável, o SENAI e a CONIM, propôs um modelo de eletrificação que inclui a reforma da rede elétrica de duas comunidades localizadas às margens do Rio Negro, que representam a realidade das mais de 4.000 comunidades do estado do Amazonas. A comunidade de Tumbira, localizada no centro da reserva, oferece escola, posto de saúde e o potencial de desenvolver o turismo de base comunitária em complemento a principal atividade econômica da comunidade: a marcenaria e o manejo sustentável da madeira. Já Santa Helena do Inglês, como a maioria das comunidades da região, vive da pesca e vê na falta de disponibilidade da energia um fator limitante a expansão sustentável da atividade pesqueira. Por mais de dez anos, os moradores dessas comunidades tiveram apenas 11 horas de energia por dia disponibilizadas para serviços essenciais – como postos de saúde, escolas e comércio local – e apenas 4 horas por dia reservadas às comunidades tradicionais, fornecidas por um gerador movido a diesel. O equipamento consumia, em média, 1,2 mil litros de combustível e jogava 1,3 toneladas de dióxido de carbono (CO2) no ar, poluindo o meio ambiente. Nesse contexto, serviços essenciais que dependiam da eletricidade, como o bombeamento de água potável, educação, saúde, assim como atividades econômicas alternativas ao extrativismo, acabavam comprometidos. Além disso, as instalações elétricas das comunidades eram extremamente precárias. Diante dessa realidade, a empresa/instituição propôs um projeto de gestão simples e de menor custo do que o modelo anteriormente utilizado para a geração de energia: baseado no uso de placas solares e no armazenamento da energia em baterias, a tecnologia Villa Smart baseia-se no uso de energias renováveis em substituição a geradores a diesel, que acabaram reduzidos a backups para longos períodos de chuva. Edição 2013
V & M FLORESTAL
Case: Viabilização e Sustentabilidade de uma Fonte de Energia Renovável Para a Indústria do Carvão Vegetal
Cidade: Curvelo
Estado: MG
Responsável: Antônio Claret de Oliveira
Cargo: Superintendente Geral
Resumo: Em substituição ao carvão mineral (coque), o carvão vegetal foi uma saída encontrada para manter um desenvolvimento sustentável, respondendo, ao mesmo tempo, à demanda energética da atividade siderúrgica. Através de uma gestão ambientalmente direcionada, a empresa busca a garantia da integridade ambiental e social dos locais onde atua. Por meio de um conjunto de ações destinadas ao todo e não somente a uma parte isolada, inúmeras iniciativas de manejo e certificações são realizadas pela empresa em parceria com instituições de ensino e pesquisa para a melhoria da qualidade do ar, o monitoramento da fauna e flora e a conservação de faixas de vegetação natural. Edição 2003