As janelas de oportunidades que a dinâmica das mudanças atuais trazem para a sustentabilidade, não devem ser desperdiçadas.
Sabemos que em tempos turbulentos, as dificuldades aumentam e a confiança sofre abalos. Mas as janelas das oportunidades continuam existindo, mesmo em momentos desta natureza.
O que ocorre é que ninguém gosta de sair da zona de conforto, e a desconfiança sobre o futuro, paralisa as pessoas e as empresas. Primeiro vem o período das lamentações e das justificativas, e depois de algum tempo, é que chega a lucidez e a praticidade para se mexer e caminhar.
Vivemos a fase das inovações disruptivas e o darwinismo tecnológico é uma das realidades vivenciadas pelas empresas na chamada 4a revolução industrial
Qualquer semelhança com a teoria da evolução de Darwin não é mera ficção neste caso. “Não são os mais fortes que sobrevivem, e sim os que melhor se adaptam as mudanças”. Pois então, olhar a nossa volta e procurar pelas janelas de oportunidades neste novo cenário é a melhor aposta. Tudo muda, e nós temos que nos adaptar as mudanças, ou melhor, aproveitar as janelas de oportunidades que as mudanças trazem. Resistir (ou negar) as mudanças é perigoso.
A sustentabilidade (ou seus princípios e diretrizes) dentro deste contexto aparece em várias situações: na flexibilidade, resiliência, acuidade, criatividade, inteligência, integridade e ousadia. A somatória destas características prepara as pessoas e as empresas para escolhas mais assertivas que as levarão a novas conquistas.
Na estabilidade ou nos momentos turbulentos, a lógica da sustentabilidade é a melhor bussola
Gostamos da estabilidade, mas as turbulências podem ser benéficas nos pressionando para movimentos mais rápidos, porém, mais carentes da precisão e da lógica.
Profissionais e empresas que tem por premissa a melhoria contínua, por consequência terão a mudança implícita neste processo. A própria sustentabilidade tem na sua essência a mudança entendida como “transformação”. Mudar o velho jeito de fazer negócio, de produzir e consumir, de viver em sociedade. Tudo tem o dinamismo da mudança, e ela (a mudança) é bem vinda quando traz consigo a lógica, a ética e as boas práticas de sustentabilidade. E por esta mudança é que devemos trabalhar. Por esta mudança que o Programa Benchmarking Brasil trabalha selecionando práticas que darão suporte as inovações disruptivas em sustentabilidade.
Benchmarking Brasil – Um programa de valorização das boas práticas de sustentabilidade, e de quem trabalha com elas
O Programa realizou sua 1ª edição em 2003 e pela seriedade e formato inovador tornou-se um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do País. Hoje com 1 modalidade âncora e 5 modalidades paralelas é o mais legítimo dos movimentos de sustentabilidade pela pluralidade de vozes que congrega: Empresas, Universidades, Escolas Técnicas Profissionalizantes, Órgãos e entidades representativas e governamentais, Artistas, Personalidades, e mídia especializada fazem parte da iniciativa que está em sua 15a edição.
A metodologia de seleção e certificação do Programa Benchmarking tem o reconhecimento da ABNT. Em 2013, Benchmarking Brasil foi o grande vencedor (1° colocado) na categoria Humanidades do Prêmio von Martius de Sustentabilidade da Câmara Brasil Alemanha. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade.
O Programa Benchmarking já certificou 356 práticas de 186 instituições de 26 diferentes ramos de atividades. Com aproximadamente 200 especialistas de 21 diferentes países participando da comissão técnica, o programa se tornou uma plataforma de inteligência coletiva em sustentabilidade. Hoje, a iniciativa conta com 1 modalidade âncora (Benchmarking Senior) destinado ao público corporativo e 5 modalidades paralelas (Benchmarking Junior, Benchmarking Indicadores, Benchmarking Artes, Benchmarking Pessoas, e Hackathon MAIS) destinado ao público jovem, artistas e personalidades ativistas. Além das organizações, o Programa trabalha com outros públicos para fortalecer o movimento das boas práticas junto a sociedade brasileira.
Todo este conhecimento aplicado produzido pelos especialistas atuantes em sustentabilidade são compartilhados em publicações especializadas e eventos técnicos. Além do Banco Digital de práticas disponível na internet, são 03 livros publicados (BenchMais 1, 2 e 3) e mais de 60 encontros técnicos realizados, além de 12 edições da Revista Benchmarking (versões eletrônica e impressa) que são distribuídas gratuitamente para público interessado nesta temática. Em 14 edições já realizadas construiu e detém o maior banco de boas práticas socioambientais certificadas e com livre acesso do país. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade.
A XIV edição do Programa Benchmarking Brasil contou com apoios importantes, tais como: Apoio Institucional: TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e do IAPMEI – Parcerias para o crescimento do ministério de economia do governo de Portugal. Apoio de Divulgação: diversos portais e revistas especializadas em sustentabilidade tais como: Envolverde, Pensamento Verde, Acionista, RSOPT (Rede de Responsabilidade Social das Organizações de Portugal), e Revista Meio Ambiente Industrial. Apoio Acadêmico: Escolas Profissionalizantes Centro Paula Souza, IFSP e Senai SP, e as Universidades Anhembi Morumbi, Uninove e Mackenzie, parceiros nas modalidades Benchmarking Junior e Hackathon MAIS. O XIV Bench Day, ocasião em que foi apresentado o Ranking Benchmarking dos legítimos da sustentabilidade 2016 se realizou nos dias 29 e 30 de junho no Hall Nobre e auditório do Tribunal Regional Federal da 3a Região – Av. Paulista, 1842 – 25o andar, em São Paulo/SP.
Inscrições de cases para a XV Edição ocorrerá de janeiro a março de 2017.
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