SAMA S.A minerações Associadas
Case: Programa Sambaíba: Artesanatos em rocha estéril de serpendinito e fibra de bananeira
Cidade: Minaçu
Estado: GO
Responsável: Cilene Bastos de Paula
Cargo: Coordenadora de Programas Sociais e Sustentabilidade
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Principal motivação: A empresa elabora seu Planejamento Estratégico com objetivos e metas voltadas para o Tripple Bottom Line incluindo também Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. E o Sambaíba faz parte desse planejamento e se constitui de um programa de responsabilidade socioambiental de gestão integrada de resíduos e contempla três segmentos: Coleta Seletiva; Projetos de artesanatos em Rocha Estéril de Serpentinito (confecção de peças decorativas e utilitárias de banheiro e escritório), e Fibra de Bananeira (confecção de embalagens e papel). O programa foi criado em 2004, com o objetivo de incluir socialmente e profissionalizar pessoas de baixa renda e deficientes, oriundas da comunidade, no reaproveitamento dos recursos naturais renováveis e não renováveis.
Principais resultados: Os resultados estão divididos em quantitativos e qualitativos, respectivamente. Desde a implantação do programa em 2004 até 2010 foram formados 65 artesãos nos Cursos: Artesão Mineral Artístico; Extração e Beneficiamento do Pseudocaule de Bananeira e Confecção de Embalagens. O principal resultado foi a criação de uma cooperativa pela empresa, onde essas pessoas colocaram na prática todo o aprendizado recebido durante os cursos. O Indicador usado para medir a produção é de 100 peças artesanais em rocha e fibra de bananeira por cooperado mensalmente. Como cooperados produziram de 2006 a 2010, cerca de 12.000 peças artesanais e comercializaram 10.500 peças com ganho real de R$ 81.908,42. Com esse valor distribuído os cooperados puderam aplicar na melhoria da qualidade de vida. Outro grande benefício do projeto foi a continuidade dos estudos dos cooperados. Atualmente são 32 cooperados, entre eles estão 02 Geógrafos; 01 técnica em Mineração; 05 técnicas em Logística Empresarial; 01 cursando técnico em Eletrotécnica, 06 deficientes auditivos cursando a nona série e 17 com o Ensino Médio completo. Com o objetivo de oferecer formação e capacitação dos artesãos para a produção com alta qualidade técnica de artesanato em rocha utilizamos como indicadores de resultados: a avaliação do curso que foi acompanhado semestralmente pela metodologia aplicada pelo SENAI e para Garantir a inserção dos novos artesãos minerais no mercado de trabalho, com a geração de renda usou-se como indicador de resultados a receita gerada, verificada pelo balancete da Cooperativa com acompanhamento semestralmente.
Um aprendizado fundamental: A metodologia utilizada nos projetos é o grande diferencial. Todo o processo de confecção das peças artesanais em Rocha Estéril de Serpentinito é umidificado e na confecção das embalagens e papéis de fibra de bananeira nenhum tipo de substância química é usada. Com esse diferencial a empresa reafirma seu o compromisso com a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Além de corretos critérios ocupacionais incluiu a Educação Ambiental no dia a dia da Cooperativa. Os artesãos foram sensibilizados em relação ao uso racional da água e energia. Atualmente além do reaproveitamento do papel A4 utilizados nos escritórios, também são aproveitados para a confecção das embalagens os papelões advindos da empresa. Também a aparas dos papeis de fibra de bananeira retornam ao processo da confecção do papel, resultando em “ZERO” a geração de resíduo.
Recomendações: Um dos pontos primordiais da empresa para com os cooperados são a saúde e segurança durante a confecção das peças artesanais. Uma das replicabilidades e adaptações das práticas desse “case” é a adequação do maquinário para a não geração de poeira, utilizando água recirculada e a não utilização de produtos químicos durante a confecção e coloração dos papéis de fibra de bananeira. As metodologias utilizadas nos dois projetos podem ser facilmente realizadas por outras cooperativas desse ramo. Podemos complementar a replicabilidade também com: a redução de custo para reedição do curso de formação de artesão mineral, após os investimentos em infraestrutura, os artesãos formados pelo curso poderão, guardadas as proporções, transferir conhecimento para novos aprendizes e o know-how do sistema de formação dos alunos do Projeto poderá dar suporte a políticas públicas, inserção em redes de formação e de divulgação.
Promover o resgate social de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade, dentro de um contexto socioeconômico e ambiental é estratégia primordial do programa na “Formação, Emprego e Renda com os Artesanatos”. Seu diferencial está na criação e instalação de cooperativa de trabalho que garantirá a sobrevivência econômica do projeto, na medida em que apresente viabilidade econômica e financeira, baseada na abundância de matéria prima a custo zero, na qualidade e na quantidade dos produtos, com um design arrojado e moderno para atender o mercado consumidor.
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Souza Cruz
Case: “Carta aos Varejistas” – Ampliação do retorno de caixas de papelão junto aos varejistas.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Douglas Guedes de Oliveira
Cargo: Gerente de EHS
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Principal motivação: Reduzir o impacto ambiental da produção de papel para fabricação das caixas, aumentar a conscientização ambiental dos varejistas, reduzir custos com o aumento no volume retornado. Aumentar o volume de caixas de papelão recolhidas através da conscientização ambiental dos varejistas.
Principais resultados: Os resultados obtidos foram calculados com base no retorno do total de caixas de papelão entregues no varejo nos anos de 2009 e 2010 entre os meses de fevereiro a abril. Os dados demonstrados foram fornecidos pelas unidades de Distribuição com base nos acompanhamentos diários de retorno das caixas de papelão.
O Cronograma de implantação foi alterado em algumas unidades em função de um processo de reestruturação das áreas de vendas e trade marketing previsto para o primeiro semestre de 2010.
A planilha abaixo apresenta o aumento na porcentagem de caixas retornadas do total de caixas entregues no varejo, os resultados parciais obtidos com o projeto até o mês de abril. Os resultados finais do projeto serão compilado durante o mês de junho a partir dos dados fornecidos pelas demais unidades de distribuição do Brasil.
O volume de caixas de papelão adquiridas para reposição no mês de abril foi de 513.747 caixas, neste volume já é computada uma redução 13%, o que representa um total de 66.787 caixas que deixaram de ser produzidas o que totalizou uma economia de R$ 97.833,75.
O volume de caixas de papelão produzidas foi obtido com base nos dados fornecidos pelas fábricas de Uberlândia em Minas Gerais e Cachoeirinha no Rio Grande do Sul.
O custo por caixa foi obtido com base em valores fornecidos pelo departamento de suprimentos da EMPRESA.
Um aprendizado fundamental: O engajamento da equipe responsável pela conscientização ambiental dos varejistas é fundamental. Esta equipe deve ser capacitada previamente para conhecer os objetivos/metas do projeto, os impactos ambientais do processo de produção das caixas de papelão, bem como os impactos positivos do aumento no retorno das caixas.
Recomendações: Esta metodologia pode ser adotada por todas as empresas que possuam processos logísticos de distribuição e que utilizem caixas de papelão como embalagem para entrega de seus produtos/matérias primas.
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Souza Cruz S.A.
Case: Otimização na Gestão de Resíduos Sólidos da Fábrica de Uberlândia
Cidade: Uberlândia
Estado: MG
Responsável: Edson Heraldo Dorigon
Cargo: Gerente Engenharia Industrial
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Principal motivação: A empresa consciente da importância de sua atuação na preservação do meio ambiente, investe na atualização tecnológica e na capacitação de todos os colaboradores da unidade. Demonstra uma crescente preocupação com o gerenciamento do resíduo industrial, justificada pela necessidade da redução do consumo dos recursos naturais, bem como, pela preocupação em se evitar o desperdício de materiais e energias utilizadas nos processos produtivos, visando mitigar e minimizar o impacto ambiental decorrente da geração de resíduos do seu processo industrial, eliminando o passivo ambiental e fortalecendo sua imagem de empresa responsável ambientalmente.
Principais resultados: Desde do inicio da implementação das etapas do projeto Otimização na Gestão de Resíduos Sólidos da Fábrica de Uberlândia , a empresa obteve diversos ganhos ambientais e econômicos, pois evoluiu de uma forma consistente o conceito de sustentabilidade na geração de resíduos sólidos da unidade.
No quesito econômico deixamos de gastar aproximadamente R$ 225.000,00/ano com a destinação adequada dos resíduos orgânicos (cinza de caldeiras, lodo da ETE, casca de lenha e resíduo) que são enviados para a compostagem e que anteriormente era enviado para o aterro municipal. A partir de 2003 entrou em vigor uma lei municipal que iniciou a cobrança pela destinação de resíduos recebido no Aterro Municipal de Uberlândia em vigor até os dias atuais.
Otimizamos a destinação de resíduos em caçambas de maior porte, com capacidade de 24m3, reduzindo de 3000 caçambas para 950 por ano, uma redução de custo de R$80.000,00/ano.
Na questão ambiental inovamos e criamos alternativas sustentáveis para o negócio, como a utilização de 720 toneladas / ano de resíduo xxx como matriz energética (Projeto Briquete). A utilização de 530,0 toneladas / ano de RESÍDUO enviados para a Fazenda Buriti da Prata para ser incorporado diretamente no solo como complemento para a adubação química, ficando sob o controle da empresa todo o ciclo deste resíduo, desde a sua geração até a destinação final do mesmo.
Com a implementação da área de segregação ganhamos em eficiência no monitoramento e na acuracidade de todos os resíduos gerados na unidade, possibilitando o acompanhamento de sua geração por área e também o desenvolvimento de projetos de conscientização focado para a realidade de cada setor na unidade.
No ano de 2000 a unidade gerava aproximadamente 7500 toneladas de resíduos sólidos, sendo que deste total 40% de todos os resíduos eram destinados para o aterro sanitário da cidade de Uberlândia, ou seja, 3.000 toneladas por ano era destinada para o Aterro Municipal de Uberlândia. Após a implementação de todas as ações mencionadas acima em 2009 enviamos apenas 30 toneladas de resíduos para o aterro sanitário, sendo resíduos de papel higiênico, papel toalha e resíduos alimentares, ou seja, apenas 0,4% dos resíduos gerados. O restante equivalente a 99,6% foi reutilizado internamente (briquete de xxxx), como composto orgânico na Fazenda Buriti da Prata (residuo) ou através da compostagem (pequena quantidade de resíduo, lodo da ETE, casca de lenha e cinza das caldeiras) e o restante dos resíduos foram reciclados ou reaproveitados por empresas especializadas. Neste montante consta os resíduos Classe I conforme estabelecido na NBR 10004.
Um aprendizado fundamental: Para a implementação deste projeto contou-se com a participação de uma equipe multidisciplinar, com especialistas em engenharia química, geografia, biologia, engenharia mecânica, engenharia elétrica e meio ambiente. O projeto foi dividido em diversas etapas, sendo implementado gradativamente de acordo com o planejado.
O processo de implementação das etapas do projeto foi facilitada pela Certificação Integrada QuEnSH (Qualidade – ISO 9001, Meio Ambiente – ISO 14001 e Segurança, Saúde Ocupacional – OHSAS 18001), sendo que a empresa potencializou a sua cultura preservacionista através de ações consistentes junto a seus parceiros, fornecedores e colaboradores.
A responsabilidade ambiental da empresa está refletida em todas as suas ações, desde a implementação dos coletores em todas as áreas da unidade, a conscientização de todos os colaboradores para a destinação adequada de resíduos no seu setor, a implementação da área de segregação de resíduos e a preocupação em acompanhar a destinação final de todos os resíduos gerados na unidade.
Recomendações: A ações contidas neste caso é de fácil replicabilidade, pois todas as atividades implementadas foram desenvolvidas com simplicidade, com avaliações constantes dos processos produtivos, a identificação de fornecedores e parceiros que trabalham voltados para a preservação ambiental e o investimento em pontos estratégicos da gestão.
Para desenvolver um projeto com a participação de todos os colaboradores da unidade e com o envolvimento direto dos órgãos ambientais responsáveis pela liberação de cada etapa, era fundamental possuir uma equipe técnica sólida, com conhecimentos nas diversas áreas de atuação do negócio e também específicos, visando garantir o atendimento a legislação e aplicação das melhores práticas disponíveis no mercado.
Um ganho expressivo para a organização é a possibilidade de conhecer de forma bem abrangente seus processos industriais, avaliando e analisando o grau de controle estabelecido dentro de cada um deles, mapeando a geração dos resíduos em cada etapa, disponibilizando um inventário desses resíduos com toda a clareza e confiabilidade dos dados, mensurando a sua geração e estipulando indicadores ambientais para acompanhar a sua eficiência garantindo a correta destinação final de todos os seus resíduos.
Este projeto é de extrema importância para a organização pois demonstra cada vez mais uma preocupação com o desenvolvimento sustentável e reforça a sua política de gestão integrada voltada para a busca constante da melhoria continua.
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Suzano Papel E Celulose S/A
Case: Matriz de Desempenho Social / M.D.S
Cidade: Teresina
Estado: PI
Responsável: Luciana Batista Perreira
Cargo: Supervisora de responsabilidade social
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Principal motivação: Criação de um modelo de gestão social para a unidade de negócio florestal.
Principais resultados: A matriz de desempenho social permitiu conhecermos o território onde atuamos, identificar os impactos da nossa operação florestal, potencializar iniciativas locais, adequar procedimentos internos e monitorar os resultados das ações tomadas.
Um aprendizado fundamental: Melhoria na qualidade do relacionamento da empresa com seus diferentes stakeholders, envolvendo diversas áreas da organização na temática socioambiental. Mapeamento de riscos, oportunidades de melhoria e pontos de atenção resultante da atividade florestal.
Recomendações: Recomenda-se a utilização da matriz de desempenho social para as empresas do setor florestal e agricola com intuito de modernizar a gestão social das empresas, levando em consideração a peculiaridade de cada município e anseios das comunidades rurais localizadas no entorno da área de atuação.
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Walmart Brasil
Case: Sustentabilidade de Ponta a Ponta
Cidade: Barueri
Estado: SP
Responsável: Yuri Nogueira Feris
Cargo: Gerente de Sustentabilidade
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Principal motivação: Mobilizar parceiros comerciais para a construção da cadeia de suprimentos do futuro e aumentar a oferta de produtos mais sustentáveis para os clientes.
Principais resultados: O projeto tem dois grandes resultados:
• a geração de produtos líderes efetivamente mais sustentáveis de ponta a ponta, já disponíveis para o consumidor final, sem aumento de preço, em todo o mercado (e não apenas na rede varejista que o fomentou)
• a definição de uma metodologia de qualificação técnica superior que já está sendo replicada.
Sobre os produtos em si, estamos anexando um relatório detalhado, (arquivo “Relat. Sustentab. de Ponta a Ponta – resumo.doc”), mas alguns deles podem ser lembrados: a Nestlé reduziu o consumo de água em 51%; a 3M reduziu em 52% as despesas com energia elétrica e em 32% a geração de resíduos sólidos; a Cargill diminuiu em 56% a conta com combustíveis fósseis; a Unilever promoveu a redução de uso de papel para embalagens em 63%; a Coca-Cola reduziu em 90% a quantidade de tinta de impressão de embalagens; a Johnson & Johnson eliminou 18% de matérias-primas para a embalagem; e a empresa varejista lançou um sabão marca própria fabricado a partir de óleo de cozinha usado, doado por funcionários e clientes em suas lojas, com preço competitivo em relação ao mercado. Sobre a metodologia: ela já está sendo replicada na própria rede varejista com um novo grupo de fabricantes, que em meados de 2011 apresentarão 15 produtos líderes sustentáveis de ponta a ponta; está disponível para ser aplicada nas cadeias produtivas dos fabricantes que participaram do projeto; e a experiência vem sendo analisada para replicação na rede varejista em âmbito internacional.
Um aprendizado fundamental: Com o Projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta a EMPRESA Brasil demonstrou que é possível desenvolver produtos e processos mais sustentáveis por qualquer empresa e ao mesmo tempo gerar uma metodologia replicável em parceria com seus demais fornecedores e pelos fornecedores de seus fornecedores, em um efeito cascata positivo.
Para tanto, a EMPRESA contratou o Cetea – Centro de Tecnologia de Embalagens, que teve como tarefas estabelecer padrões técnicos de avaliação do ciclo de vida dos produtos (e com isso organizar uma metodologia replicável em quaisquer outras circunstâncias) e garantir a qualidade dos dados e a legitimidade do projeto.
A metodologia do Projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta já está sendo replicada na própria EMPRESA Brasil – com um novo grupo de fabricantes que em meados de 2011 apresentarão cerca de 15 produtos líderes sustentáveis de ponta a ponta – nas cadeias produtivas de alguns dos fabricantes que participaram do projeto, e a experiência vem sendo analisada no contexto da EMPRESA internacional.
Recomendações: O primeiro ponto relevante e fator decisivo para o sucesso do projeto aqui relatado é a contextualização da importância estratégica de se ter produtos mais sustentáveis – tanto para o varejista quanto para seus fornecedores. Existindo esta visão e a certeza de que a sustentabilidade oferece inúmeros benefícios corporativos, é natural que as empresas se disponham a investir recursos para realizá-la, porque se trata da própria preservação do negócio, da sobrevivência no mercado.
Outro ponto relevante é a capacidade de gestão do processo e da metodologia adotada. O projeto aqui relatado é parte do esforço do varejista para construir a cadeia de suprimetos do futuro – mais sustentável e de baixo impacto -, que por sua vez é uma das iniciativas da plataforma de sustentabilidade "Cadeia de Suprimentos”, uma das oito frentes de trabalho (plataformas) que organizam a prática de adoção da política de sustentabilidade no processo de gestão da empresa. O programa como um todo está focado no atingimento de metas globais definidas em 2005 (e atualizadas em 2009), centradas em três pilares: Clima e Energia, Resíduos e Produtos. Para chegar lá, a empresa adotou um modelo de gestão hoje formado por oito plataformas de sustentabilidade, cada uma delas realizando iniciativas específicas gerenciadas por um alto executivo (que, se não atingir metas de sustentabilidade de sua frente de trabalho, compromete o valor de seu bônus) e coordenadas pela área de Sustentabilidade.
Com metas, recursos e objetivos e um sistema de gestão adequado, a empresa varejista tem condições de trabalhar de maneira planejada. No caso do projeto aqui relatado, a empresa investiu três anos em educação e sensibilização do público interno, em processos de avaliação de produtos e no processo de gestão, antes de mobilizar seus parceiros comerciais.
Um terceiro fator decisivo para o sucesso é a confiança nos resultados. Ao propor o desenvolvimento de produtos sustentáveis de ponta a ponta, a empresa varejista ofereceu os recursos necessários para seus parceiros comerciais: tempo, consultoria técnica superior e retorno comercial como a garantia de compra e espaço privilegiado nas lojas para os produtos participantes. Este aspecto foi fundamental para exigir o compromisso formal de um novo arranjo produtivo.
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