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 BANCO DIGITAL DE BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS

     RESUMOS CASES BENCHMARKING ­CERTIFICADOS EM 2013

Ordem Alfabética


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Paginas  1   2


Duke Energy International

Case:  Projeto “Nascentes Protegidas, Águas Para o Futuro”
Cidade: Chavantes
Estado: SP
Responsável: Simone Leite dos Santos
Cargo: Analista de Meio Ambiente 

 

Resumo: O Projeto “Nascentes Protegidas, Águas para o Futuro”, tem como objeto ampliar a qualidade e quantidade da água, assegurando o uso múltiplo, preservação dos ecossistemas e manutenção da biodiversidade. A proposta deste Projeto é promover a preservação de nascentes, implantando ações como forma de melhorar a sustentabilidade de pequenas propriedades rurais e desenvolver um núcleo de pequenos produtores modelo em preservação de nascentes, visando uma conscientização das pessoas da região de contribuição dos reservatórios da empresa. O primeiro passo foi promover um treinamento específico para os profissionais e proprietários rurais interessados na implantação do projeto em sua propriedade, a fim de capacitá-los para o desenvolvimento das atividades em campo. Com a realização desse treinamento formou-se uma equipe que passaram a trabalhar em forma de mutirão. A recuperação da nascente é realizada a partir do método de Caixa de Proteção de nascentes “solo-cimento”. Trata-se de uma estrutura de proteção de nascentes na forma de caixa, confeccionada na própria nascente, composta por pedras e de paredes construídas com a massa solo-cimento. Essa massa, quando seca, é um material que possui boa resistência à compressão, bom índice de impermeabilidade, baixo índice de retração volumétrica e boa durabilidade (Ver passo-a-passo no anexo 1). A partir de então, o Órgão de assistência rural passou a localizar e indicar à Empresa as nascentes a serem protegidas. Essa indicação leva em consideração, principalmente, o estágio atual ambiental da nascente, a quantidade de famílias abastecidas e o comprometimento dos proprietários. Com esse mapeamento a Empresa analisa e define as áreas potenciais a serem trabalhadas. Posteriormente, adquire os materiais necessários para recuperação física e ambiental das nascentes e o repassa para o Órgão de assistência rural que entra em contato com a equipe (técnicos e proprietários) e agenda as datas para recuperação de cada nascente cadastrada.  Edição 20113

 

Ecotech Consultoria e Assessoria Ltda
Case: Compra Verde
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Daniel Vello
Cargo: CEO e fundador

 

Resumo: Para mitigar as emissões dos gases de efeito estufa gerados pelo sistema de transporte de entrega dos produtos comprados pela internet a empresa desenvolveu um processo que permite ao consumidor online a escolha da melhor forma de compensação ambiental. A prática é recomendada para todos os sites de e-commerce que desejam efetuar a compensação ambiental das emissões dos gases de efeito estufa provocada pelos sistemas de transporte de entrega dos produtos comprados pelos consumidores. Sua replicabilidade é viável para os mecanismos de compras e vendas online, desde que respeitem as condições mínimas das boas praticas para execução das compensações ambientais exigidas pelos órgãos competentesEdição 2013

 

Ekofootprint Impressões Sustentáveis
Case:  Impressão sustentável de documentos utilizando tecnologia ecológica que gera 90% menos resíduos.
Cidade: Belo Horizonte
Estado: MG
Responsável: José Claudio Fonseca 
Cargo: Diretora de Marketing

 

Resumo: Buscou-se alcançar a sustentabilidade como um todo, incluindo os aspectos ecológicos, sociais e éticos. Por isto, sobre uma base de aspectos ecológicos, sociais e éticos. Por isto, sobre uma base de tecnologia “verde” de impressão (tinta feita com cera de base 30% orgânica e papel reciclado ou feito com bagaço de cana) foram criados outras diretrizes: Foi criada uma tabela de preços que leva em conta a cobertura colorida, fazendo com que impressos “menos coloridos” custem menos, tornando proporcional, justa e ética a sua precificação. Por tornar o produto ecológico mais atraente do que o tradicional, tornou mais viável a sua disseminação no mercado. Somente softwares originais e licenciados são utilizados. O projeto de lojas prevê acessibilidade a “cadeirantes” , e está em estudo a impressão Braille para deficientes visuais. Estabeleceu-se que os veículos envolvidos seriam abastecidos exclusivamente com álcool para diminuir a geração de CO2. Quando possível, entregas são feitas com bicicletas. Edição 2013

 

Fleury 
Case: A Experiência de implantação de uma unidade Sustentável em uma empresa de saúde. 
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Adriana Seghesi Elias Gonçalves 
Cargo: Coordenadora de Sustentabilidade

 

Resumo: O projeto estratégico de sustentabilidade do Grupo apresenta, dentre suas vertentes, a plataforma de construção de unidades sustentáveis. A nova unidade foi a escolhida para buscar a certificação verde. É a segunda maior unidade do Grupo com 7.000m2 de área total e teve todas as etapas de construção norteadas pelos padrões de sustentabilidade, de acordo com as exigências LEED – Leadership In Energy & Environmental Design que é um sistema métrico de critérios, criado pelo U.S. Green Building Council. Durante o processo de certificação LEED são avaliados inúmeros fatores com base em sete critérios principais: site sustentável consumo de água, energia e atmosfera; materiais e recursos, qualidade interna do ambiente e inovação. Como uma das primeiras ações relacionadas, está a contratação de consultoria para auxiliar neste processo, definição quanto ao nível de certificação LEED pretendido, ações necessárias para atendimento aos requisitos definidos para a certificação, como estratégias para redução de energia, consumos de água, escolha de materiais, destinação de resíduos, relação com o entorno, qualidade interna dos ambientes de trabalho entre outros. São necessárias estratégias e soluções de engenharia e arquitetura bem planejadas e definidas que reduzam os impactos ambientais gerados pelo edifício durante sua construção em conjunto com os projetistas para estudar os níveis de eficiência energética e de conforto dos ocupantes, propondo alternativas técnicas e sugerindo novas tecnologias. Neste aspecto cabe ressaltar que, antes de se pensar no desempenho dos equipamentos de condicionamento de ar, deve-se trabalhar com projetos de arquitetura, fachadas, instalações e iluminação de forma a reduzir o ganho de calor nos ambientes (brises, iluminação eficiente, vidro de alto desempenho, sensores de presença, etc.), reduzindo-se os gastos com energia para resfriamento do ar e, por consequência, reduzindo os investimentos em tecnologias de condicionamento de ar. Reuniões periódicas entre todos os envolvidos no projeto, como projetistas, consultores, fornecedores, equipes de operação, entre outros, viabilizando o processo de certificação. Visitas técnicas semanais durante toda a etapa de obras para verificação se os critérios sustentáveis de construção estavam sendo devidamente aplicados pelas empresas contratadas, bem como a produção dos documentos necessários para a submissão dos créditos. A cada visita técnica um relatório de acompanhamento era emitido. O processo de certificação é dividido em fases: Registro do empreendimento junto ao USGBC e Submissão de créditos de Projetos e obras. Edição 2013

 

Gerdau 
Case:
  Programa de Educação e Conservação Ambiental – a educação ambiental como instrumento para a sustentabilidade local.
Cidade: Porto Alegre
Estado: RS
Responsável: Fernanda Montebrune Leão 
Cargo: Analista de Desenvolvimento Ambiental

 

Resumo: O Programa de Educação e Conservação Ambiental surgiu de uma demanda espontânea da comunidade regional que teve grande interesse em conhecer o processo de produção da Empresa e sua relação com o meio ambiente. Em 1990, para atender a crescente demanda, proveniente principalmente da rede de ensino, foi estruturado um Programa baseado em três pilares: Educação, Ambiente e Cidadania. Para preservar e conservar ainda mais a biodiversidade e os recursos naturais da região, em 2008, foi instituída à Empresa uma Unidade de Conservação na categoria RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural localizada na vertente sul da Serra do Ouro Branco (MG). Com 1.247 hectares, a RPPN abriga animais silvestres ameaçados de extinção e espécies importantes da flora brasileira. Desde então, o Programa tem se empenhado na realização de estudos e pesquisas em parceria com universidades, além de ser objeto de teses de doutorado e mestrado voltados a conservação e preservação da biodiversidade e recuperação do patrimônio natural e histórico da região.  O Programa atende atualmente as comunidades pertencentes a cinco municípios localizados no entorno da Empresa, sendo constituído por um conjunto de atividades para sensibilizar as pessoas sobre a temática ambiental, estimulando a participação em ações que promovam atitudes e hábitos sustentáveis. Edição 2013

 

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Case:  Projeto Reciclarte – Redução do número de impressões e a arte de reutilizar o papel.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Rosemeire da Silva Pereira
Cargo: Gerente Infra Predial

 

Resumo: O objetivo dessa iniciativa é estabelecer ações e estratégias, com metodologias compatíveis, para reduzir as impressões, diminuir o consumo metodologias compatíveis, para reduzir as impressões, diminuir o consumo do papel, consequentemente diminuir os gastos e conscientizar os colaboradores da Instituição quanto à adoção de atitudes que propiciam o uso adequado e inteligente da impressora, em contrapartida sensibilizar esses colaboradores para refletir sobre o gerenciamento e o uso indevido da impressora. Paralelo a essa ação, surgiu a idéia de implantar oficinas para confeccionar blocos de rascunho com os papéis que não possuíam dados sigilosos e eram desprezados pelos colaboradores da Instituição. Para efetivação do Projeto seria necessário o uso de equipamentos específicos para cortar o papel e colocar uma capa dura de papelão para sustentação do bloco. Edição 2013

 

Instituto Embratel 21 
Case:  Comunidade e espaço de pesquisa Conectados
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
Responsável: Luiz Bressan Filho  

Cargo: Diretor 

 

Resumo: O Centro Multimídia do Projeto Ecomuseu Ilha Grande, por meio da parceria com esta instituição, dá o primeiro passo para a concretização da estação de trabalho digital em Vila Dois Rios, visando ao desenvolvimento da comunidade local no que se refere à apropriação da tecnologia – antigo anseio dos moradores – e à criação do primeiro programa de inclusão digital em Vila Dois Rios. Ações futuras: Aposta-se que a iniciativa possa servir como um grande meio para a disseminação de conhecimento, de produção de mídias e tecnologias educacionais, bem como o fomento de discussões e ações relacionadas ao desenvolvimento social, econômico, político e cultural de Vila Dois Rios. A proposta para 2013 é promover outras oficinas utilizando as tecnologias da informação e comunicação como meio para o desenvolvimento de novos conhecimentos relacionados aos conteúdos escolares, bem como as novas mídias, Exemplos: Acesso aos cursos de auto-aprendizado disponibilizados em nosso site (sistema operacional, processamento de textos, planilhas, apresentação, correio eletrônico e navegação na Internet), com o objetivo de fornecer alternativas para pesquisa e acesso a outras formas de informação e cultura; promoção de cursos de informática que propiciem o uso de softwares educativos (linguagem logo, jogos educativos, produção de HQ); oferta de cursos de criação de blogs, fotoblogs etc, que viabilizem a troca de informações nas redes sociais e a aprendizagem; oferta de oficinas de vídeo, visando à criação de um acervo multimídia de registros sobre Vila Dois Rios: memória, costumes, valores, cultura etc. Uma biblioteca virtual do Ecomuseu. Edição 2013

 

Intel Semicondutores do Brasil
Case:
  Voluntariado Corporativo e suas implicações para a empresa, seus funcionários e a comunidade.
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Responsável: Rosangela Melatto
Cargo: Gerente de RSC, América Latina

 

Resumo: O programa de voluntariado da empresa foi criado para ser uma forma proativa na qual seus funcionários podem auxiliar as comunidades do entorno.  Gerido por comitês voluntários de funcionários que buscam oportunidades para a realização de atividades nas comunidades, procura utilizar as habilidades dos funcionários, durante o expediente normal de trabalho.Desenvolvido em parceria com ONGs, os voluntários realizaram atividades como mentoria de jovens (áreas financeira, matemática e como investir os seus ingressos pessoais em educação continuada para o seu crescimento pessoal e profissional), campanhas para atender necessidades imediatas das ONGs apoiadas (como campanhas para doação de leite, brinquedos, sempre associadas a visitas regulares e trabalho de identificação de outras necessidades, p. ex. Consultoria jurídica e de marketing) e auxílio em catástrofes (como nas enchentes de Santa Catarina e Rio de Janeiro). Edição 2013

 

Itaipu Binacional  

Case: Sustentabilidade de Comunidades Indígenas

Cidade: Foz do Iguaçu

Estado: PR   

Responsável: Nelton Miguel Friedrich

Cargo: Diretor de Coordenação

 

Resumo: A empresa é gestora de Usina Hidrelétrica. Em 2003, incluiu oficialmente na sua missão o foco da Responsabilidade Social e Ambiental, e para implementá-lo vem desenvolvendo diversas ações em um mega programa socioambiental, contendo 20 programas e 65 ações. O projeto Sustentabilidade de Comunidades Indígenas integra esse programa. A região da Tríplice Fronteira, onde está localizada a hidrelétrica, tem uma história que é indissociável da presença indígena, em especial o povo Guarani, que exerceu grande influência cultural na região. Hoje, essas comunidades constituem populações em situação de risco social e, por isso, a EMPRESA vem procurando desenvolver ações que lhes possibilitem melhores condições de vida, com novas oportunidades de geração de renda, assistência técnica na produção de alimentos para o consumo próprio, resgate da cultura e da auto-estima, estímulo ao artesanato, entre outras. O projeto tem o objetivo de promover a sustentabilidade do modo de vida Guarani. Suas ações atendem as comunidades indígenas Tekoha Ocoy, no município de São Miguel do Iguaçu-PR, Tekoha Añetete e Tekoha Itamarã, ambas no município Diamante d’Oeste-PR, por meio do respeito à diversidade e da valorização da alteridade. Edição 2013

 

Kinross
Case:
 Tambores de óleo vazios viram Lixeiras Ecológicas 
Cidade: Paracatu
Estado: MG
Responsável: Juliana Araujo Machado Esper 
Cargo: Gerente de Meio Ambiente

 

Resumo: De forma a efetivar sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, a Kinross estabeleceu uma visão e uma estratégia geral que vem sendo materializada através de programas e ações com a principal intenção de deixar um legado (balanço) positivo no futuro, quando a operação da mina for encerrada. As diversas etapas do processo desenvolvido pela empresa para obtenção do produto final resultam na geração de resíduos industriais de diversas classes que podem ocasionar danos ao meio ambiente quando armazenados ou dispostos de forma inadequada. O principal objetivo do projeto aqui apresentado é a reciclagem de tambores metálicos através de projeto de fabricação de Lixeiras Ecológicas contribuindo com os programas de coleta seletiva, desenvolvimento comunitário e com alternativas de renda através de parcerias entre associações e instituições educacionais públicas locais e de uma gestão ambientalmente correta, segura e sustentável dos resíduos gerados nas etapas do processo produtivo da Empresa. Edição 2013

 

LLX Açu Operações Portuárias
Case:
 Implantação e manejo da RPPN Fazenda Caruara
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
Responsável: Daniel Nascimento 
Cargo: Analista Florestal

 

Resumo: A criação e as atividades de manejo desenvolvidas na RPPN Caruara garantem a proteção do maior e mais bem conservado remanescente de restinga da região. A base da implantação da RPPN é o compartilhamento do conhecimento e o desenvolvimento do sentimento de patrimônio ambiental. Neste sentido, todas as ações foram desenvolvidas para criar sinergias e potencializar os resultados, como: a construção do viveiro próprio, a realização dos plantios florestais, o manejo de fauna e a construção de parcerias com instituições de pesquisa a fim de desenvolver conhecimento técnico e cientifico na região. Os objetivos e resultados esperados são: Contribuir para a conservação da biodiversidade dos ambientes litorâneos por meio da ampliação dos remanescentes florestais; para a preservação e reprodução de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção; para o desenvolvimento de pesquisas e conhecimento científico aplicado ao manejo e à proteção dos ecossistemas de Restinga e para formulação de modelos de restauração florestal para as formações de restinga. Para sua criação foram mapeadas todas as fitofisionomias contidas na Fazenda Caruara; as Faixas Marginais de Proteção das lagoas de Grussaí e Iquipari e as áreas de soltura e monitoramento da fauna local. Os diferentes aspectos fitofisionômicos subsidiaram a classificação de áreas em classes de intervenção para recomposição e de áreas de soltura e monitoramento da fauna resgatada (Figuras 1 e 2 do Anexo). O fluxograma (Figura 3 do Anexo) distribui e exemplifica resumidamente as diferentes intervenções executadas no projeto de recomposição de restinga. Edição 2013

 

LLX Açu Operações Portuárias S.A 
Case:
  Plano de Investimento Social da Agricultura Familiar
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
Responsável: Gleide Gomes

Cargo: Coordenadora de Responsabilidade Social

 

Resumo: Para executar as ações do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar, a empresa resolveu elaborar um plano de investimento capaz de articular o melhor resultado. As atividades de Diálogo Social, iniciadas em 2010, foram distribuídas em etapas, conforme orientações estabelecidas no GUIA DE RELACIONAMENTO E ENGAJAMENTO COM COMUNIDADES que sistematiza as práticas realizadas pela empresa, correspondendo ao processo de elaboração do Plano de Investimento, que tem como objetivos específicos:

1. Fortalecer a cadeia produtiva da agricultura local e fomentar a geração de trabalho e renda da população local;

2. Promover parcerias com o poder público, no que se refere às atividades voltadas à geração de renda e melhoria da qualidade de vida da comunidade Local;

3. Incentivar o uso sustentável dos recursos naturais;

4. Fomentar e fortalecer o associativismo dos agricultores familiares;

5. Alavancar o desenvolvimento local sustentável a partir de ações participativas, adequadas à cultura local e economicamente viáveis. A partir das atividades de diálogo social, do diagnóstico da cadeia produtiva e dos objetivos e metas estabelecidas foram executadas as etapas:

A. Definição do escopo dos projetos piloto. Incluindo o levantamento de especificidades apontadas para cada projeto pelo público-alvo e celebração de parcerias com entidades acadêmicas e de fomento público.

B. Implantação dos projetos Piloto.

-Doação de Tratores às Associações de Moradores e Produtores Rurais do 4º e 5º Distrito de São João da Barra.

-Assistência Jurídica às Associações de Moradores e Produtores Rurais do 5º Distrito de São João da Barra.

-Programa de Difusão de Tecnologia nas Áreas de Agricultura, Meio Ambiente e Gestão da Produção, visando o Fortalecimento da Agricultura Familiar de São João da Barra.

-Implantação de Estufas de Cultivo Protegido.

-Implantação de Hortas Eco-sustentáveis.

-Doação de ônibus e caminhão para escoamento da produção e participação.  Edição 2013 

 

SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo 
Case:
  Cliente de Olho no Futuro
Cidade: São Paulo 
Estado: SP 
Responsável: Débora Pierini Longo e Ana Paula Rodrigues Syrio 
Cargo: Gerente de Divisão de Grandes Consumidores Oeste e Analista de Gestão de Programa.

 

Resumo: Trata-se do “case” Cliente de Olho no futuro. O Programa surgiu por intermédio da prática da Organização na realização de encontros periódicos com a comunidade, visando o levantamento das necessidades comuns de saneamento, sendo essas demandas utilizadas na Análise de Cenário do Ciclo de Planejamento. Assim, juntamente com as necessidades e expectativas dos clientes, identificadas por meio de pesquisas de satisfação e pelo trabalho do representante comercial, a Organização obtêm informações sobre as necessidades dos clientes relacionadas a soluções ambientais ou acordos comerciais, além de identificar novas oportunidades de negócio, promover divulgação da marca dos serviços da organização e efetivar as vendas. Neste sentido, nos encontros periódicos com a comunidade, foi identificada oportunidade de melhoria na gestão das ações de Educação Ambiental em parceria com as partes interessadas (poder concedente, comunidade e clientes de grande consumo), focando as novas gerações, com os seguintes objetivos:

• Esclarecer as populações das comunidades alvo sobre o uso da rede de esgoto.

• Educação ambiental com a parceria de clientes da carteira de grandes consumidores.

• Trazer a vivência empresarial para a realidade das comunidades de seu entorno.

• Auxiliar no resgate da cidadania das famílias que vivem nestas áreas em situação de exclusão social.

Assim, a Organização criou o Programa Cliente de Olho no Futuro, buscando cumprir seu papel sócio ambiental, lembrando-se, assim, que não basta apenas executar obras de saneamento e falar em educação ambiental, é também necessária à formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na transformação da sociedade, a fim de que aconteçam mudanças efetivas de atitudes, garantindo a compreensão dos assuntos tratados que respondam numa melhoria da qualidade de vida garantindo a compreensão dos assuntos tratados que respondam numa melhoria da qualidade de vida das pessoas e dos níveis de preservação ambiental. Edição 2013

 

Schneider Electric Brasil Ltda

Case: Projeto Villa Smart 

Cidade: São Paulo 

Estado: SP 

Responsável: Denise Lana 

Cargo: Gerente de Sustentabilidade 

 

Resumo: O Projeto Villa Smart, que significa Comunidade Inteligente, é uma parceria público-privada que atende em caráter experimental comunidades ribeirinhas do Amazonas que sofrem com a falta de energia. Para oferecer uma alternativa a estas comunidades e melhorar sua realidade, a empresa/instituição, com o apoio de outras  organizações, como a Fundação Amazonas Sustentável, o SENAI e a CONIM, propôs um modelo de eletrificação que inclui a reforma da rede elétrica de duas comunidades localizadas às margens do Rio Negro, que representam a realidade das mais de 4.000 comunidades do estado do Amazonas. A comunidade de Tumbira, localizada no centro da reserva, oferece escola, posto de saúde e o potencial de desenvolver o turismo de base comunitária em complemento a principal atividade econômica da comunidade: a marcenaria e o manejo sustentável da madeira. Já Santa Helena do Inglês, como a maioria das comunidades da região, vive da pesca e vê na falta de disponibilidade da energia um fator limitante a expansão sustentável da atividade pesqueira.

 

Por mais de dez anos, os moradores dessas comunidades tiveram apenas 11 horas de energia por dia disponibilizadas para serviços essenciais – como postos de saúde, escolas e comércio local – e apenas 4 horas por dia reservado às comunidades tradicionais, fornecidas por um gerador movido a diesel. O equipamento consumia, em média, 1,2 mil litros de combustível e jogava 1,3 toneladas de dióxido de carbono (CO2) no ar, poluindo o meio ambiente. Nesse contexto, serviços essenciais que dependiam da eletricidade, como o bombeamento de água potável, educação, saúde, assim como atividades econômicas alternativas ao extrativismo, acabavam comprometidos. Além disso, as instalações elétricas das comunidades eram extremamente precárias. Diante dessa realidade, a empresa/instituição propôs um projeto de gestão simples e de menor custo do que o modelo anteriormente utilizado para a geração de energia: baseado no uso de placas solares e no armazenamento da energia em baterias, a tecnologia Villa Smart baseia-se no uso de energias renováveis em substituição a geradores a diesel, que acabaram reduzidos a backups para longos períodos de chuva. Edição 2013