Banco Bradesco S.A.
Case: Programa de Gestão da Ecoeficiência – Diminuição da Emissão de Gases de Efeito Estufa
Cidade: São Paulo Estado: SP Responsável: Lincoln Cesário Fernandes Cargo: Gerente de Responsabilidade Socioambiental
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Principal motivação: A empresa em questão, como todas as demais corporações, impacta o meio ambiente na execução de suas atividades. Preocupada com essas questões, já em 2005, instituiu uma Política Corporativa de Responsabilidade Socioambiental, aprovada em Reunião Extraordinária do Comitê Executivo de Responsabilidade Socioambiental. Mas, foi em 2008 que a Corporação instituiu o Programa de Gestão da Ecoeficiência, visando o gerenciamento de quatro grandes temas: emissões de gases de efeito estufa – GEE, consumo de materiais, resíduos e consumo de recursos naturais. Esta dissertação tem como tema as emissões de gases de efeito estufa. A meta principal é reduzir as emissões de GEEs a partir da implementação de projetos que congreguem aos ganhos ambientais o retorno financeiro, pois este é um dos preceitos da Ecoeficiência. Principais resultados: A Corporação superou a meta estabelecida de redução de 3,5% dos GEEs totais emitidos, atingindo 14,2% de redução. Para alcançá-la, foram definidas ações específicas para cada tipo de fonte de emissão identificada e se trabalhou durante todo o ano de 2008 para a implementação das mesmas. Um aprendizado fundamental: Um dos principais fatores que contribuíram para o sucesso deste case foi, sem dúvida nenhuma, a coleta de dados para o Inventário das emissões de GEEs de toda a Organização, auxiliado, em muito, pelos procedimentos da Certificação ISO 14064 – Parte 1, que estabelece as especificações e orientações para quantificar e elaborar os relatórios de emissões de GEEs, procedimentos para a coleta de dados e o levantamento das ações dirigidas para a redução de emissões. Sem um inventário de qualidade das emissões de GEEs é impossível fazer um trabalho com a devida seriedade que o tema merece. Recomendações: Elaborar um inventário de emissão de gases de efeito estufa que possa diagnosticar com precisão quais são as principais fontes de emissão é o primeiro passo para toda e qualquer empresa que queira contribuir com o meio ambiente. A Corporação recomenda esta prática, que foi essencial para acertar nas estratégias de redução das emissões. Vale salientar que anualmente o inventário será refeito para análise comparativa das emissões de Dióxido de Carbono Equivalente (CO2e) com seu ano histórico base, que neste caso foi em 2007. |
Caixa Econômica Federal
Case: Agenda Caixa para Sustentabilidade
Cidade: Brasília Estado: DF Responsável: Jean Rodrigues Benevides Cargo: Gerente Nacional
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Principal motivação: Internalizar valores e atitudes em prol da sustentabilidade foi a motivação para elaboração desse programa. O intuito foi promover mudanças significativas nas políticas internas e na estrutura organizacional. Para isso foi importante incluir a visão da sustentabilidade no planejamento estratégico de modo a propiciar uma mudança na cultura institucional. Assim, princípios e valores que levam à sustentabilidade seriam incorporados na rotina dos empregado. Era necessário algo para sensibilizar nossos 80 mil empregados em todos estados da federação. Algo mobilizador e que não fosse uma ordem de cima para baixo, e que fosse financeiramente viável. Assim nasceu a idéia desse projeto, cujo principal foco é estimular a mudança de cultura da empresa, propiciando o enraizamento dos princípios e valores da responsabilidade social empresarial(RSE) e do desenvolvimento sustentável(DS). Principais resultados: A Agenda Corporativa para Sustentabilidade é um processo de desenvolvimento contínuo dentro da empresa. As unidades foram chamadas a aderir voluntariamente para realizarem uma reflexão sobre a situação atual de suas ações (diagnóstico) e para elaborarem um plano de trabalho com metas e prazos por exercícios, visando melhorar o que foi observado. Assim, a tendência é que o resultados sejam otimizados a cada exercício com o desenvolvimento das ações implementadas. Nesse processo, a Agenda Corporativa para Sustentabilidade foi lançada em março/2009 e após 4 meses já conta com a adesão voluntária de 64% das unidades (um total de 2.106 unidades dentre as 3.275 existentes em todo país). Observa-se na empresa uma disseminação da discussão sobre a adequação dos processos para possibilitar a melhoria dos indicadores que tragam benefícios para a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Ainda que seja muito laborioso fazer reflexões, diagnóstico para então estabelecer metas, já há mais de 600 ações com prazos estabelecidos até dez.2010. Um aprendizado fundamental: A operacionalização da Agenda Corporativa para Sustentabilidade ocorre nas seguintes etapas: – SENSIBILIZAÇÃO: com o fim de a equipe da unidade conhecer a proposta. – ADESÃO: após a sensibilização, o responsável pela unidade, voluntariamente, realiza a adesão. – DIAGNÓSTICO: a unidade responde a um questionário com 11 indicadores para 7 dimensões, efetuando uma a auto-avaliação em cada indicador. – PLANO DE TRABALHO: a partir do diagnóstico, a unidade elabora seu plano de trabalho, com ações e prazos a serem implementados pela equipe. Todo esse processo de construção da Agenda Corporativa para Sustentabilidade é realizado por meio de um aplicativo específico (software), criado para esse fim, no qual se consolida as informações de cada unidade, além de trazer materiais de apoio para as equipes, como cartilha, guia, manual, vídeo e textos informativos. Essa metodologia de trabalho foi pensada para que as unidades tivessem liberdade na mobilização e construção de iniciativas respeitando a peculiaridade cultural das diferentes realidades locais, visto que tais distinções são inerentes a uma empresa presente em diversos municípios do país. Assim, cada unidade pode elaborar a sua própria Agenda para Sustentabilidade. A consolidação das informações dessas Agendas das Unidades é o subsídio fundamental para a elaboração da Agenda da Corporação para Sustentabilidade. Recomendações: Percebe-se que foi fundamental o apoio da direção maior da empresa para a implementação desse programa na empresa. O desenvolvimento da sistemática de forma multidisciplinar permite o levantamento de problemas que só poderiam ser observados no momento da implementação. Por isso, além de envolver as equipes das áreas de Meio Ambiente, de Responsabilidade Social Empresarial e de Tecnologia da Informação observou-se ter sido muito valioso compartilhar as pretensões da sistemática com gestores de processos que atendem diferentes redes de unidades da empresa, além de contar com suas sugestões e apoio. Foi crucial contar com um plano de comunicação interna fundamentado em e-mail marketing e documentos sempre acessíveis a todos empregados tais como cartilha, vídeo com depoimento da Presidenta amplamente divulgado, dicas de racionalização de recursos naturais, apresentações básicas pré-elaboradas para divulgação local, textos informativos, dentre outros). Vale destacar que elementos básicos a todo instante foram a paciência para romper as dificuldades de se trabalhar em equipe, bem como o ânimo para sempre resgatar o interesse inicial de levar os processos e produtos da empresa a uma adequação rumo à sustentabilidade da organização e da sociedade. |
Caraíba Metais S/A
Case: Aproveitamento do Efluente Cidade: Dias d’Ávila (BA) Estado: BA Responsável: José Eduardo Ribeirdo Copello Cargo: Chefe da divisão de segurança e meio ambiente
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Principal motivação: Redução da geração de resíduos e de efluentes com valoração de subproduto com ganhos ambientais e econômicos. Principais resultados: a)Lama de Gesso: Geração Total e Especifica b)Efluente: Vazão e volume para Cetrel Um aprendizado fundamental: A questão ambiental vista e aplicada de uma maneira mais ampla através da participação de vários setores da empresa, abrangendo também fornecedores de serviços e a busca por novos clientes, a partir do momento em que foi gerado um novo produto. O maior exemplo, contudo é o da quebra de paradigmas, incentivando a possibilidade de aplicação de estratégias de Produção Mais Limpa na empresa e em outras Organizações, pelo aproveitamento de um efluente, até então desconsiderado, para produção de um novo subproduto e com amplos ganhos ambientais e financeiros. Recomendações: O projeto abre perspectivas muito positivas para o aproveitamento do restante da lama de gesso ainda gerada, através da sua aplicação em novos segmentos industriais (indústrias cimenteira e cerâmicas), o que permitirá a disposição “zero” de lama de gesso para aterros. O projeto é visto como um exemplo de redução na fonte e também de Simbiose Industrial, ferramenta citada na ecologia industrial como intercâmbio de matéria entre empresas (resíduos para umas, insumos para outras). A busca de solução para a minimização de impactos ambientais transformando resíduos em subprodutos para alimentar outra cadeia produtiva.
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Celulose Irani S.A.
Case: Modernização da Estação de Tratamento de Efluente – Projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Cidade: Vargem Bonita Estado: SC Responsável: Leandro Farina Cargo: Gerente
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Principal motivação: O que levou a Organização a desenvolver o projeto de modernização da estação de tratamento de efluentes foi o objetivo de adotar uma tecnologia mais limpa e eficiente para o tratamento do efluente gerado no processo. A modernização do sistema permitiu melhorias efetuadas no tratamento primário e secundário possibilitando maior eficiência na recuperação de fibras perdidas no processo de produção e redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Principais resultados: Com a modernização da Estação de Tratamento de Efluente houve uma redução atestada de gases poluentes. As Reduções Certificadas de Emissões obtidas entre 2007 e 2008 totalizaram 69.807 toneladas de CO2e. Levando-se em conta a redução obtida em 2008 (39.100 toneladas de CO2e) a estimativa de redução de emissão de gás carbônico pela Empresa em 21 anos, é de aproximadamente 821.100 toneladas de CO2e. O retorno financeiro foi correspondente a R$ 422.000,00 no mercado voluntário e está previsto retorno de R$ 1.200.000,00 referente ao período de janeiro de 2007 a janeiro de 2008. O projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da Empresa proporciona benefícios globais e demonstra o comprometimento da Empresa com o desenvolvimento sustentável. Um aprendizado fundamental: Foi possível perceber que a adoção dessa tecnologia limpa, eficaz e moderna possibilitou reduzir as implicações ambientais em nível global, uma vez que contribui para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, além de propiciar benefícios sociais e econômicos.
Recomendações: Para modernização da estação de tratamento de efluentes é importante uma análise prévia com equipe técnica qualificada para verificação da possibilidade de adequação, custo benefício e testes práticos. Para desenvolvimento de projeto de MDL é indicado a contratação de uma empresa consultora que realizará a descrição do projeto e orientará os passos para aprovação do projeto na ONU.
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Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Case: Programa de Capacitação em Gestão para Entidades da Sociedade Civil. Cidade: São Paulo Estado: SP Responsável: Robson Monteiro Dias, Anelise Brigano Luzio e Antônio Carlos da Costa Lino Cargo: Administrador, Geógrafa e Engenheiro
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Principal motivação: Atender a necessidade de capacitação em gestão das entidades do terceiro setor, objetivando sua sustentabilidade. Paralelamente, contribuir para o fortalecimento do modelo não mais baseado na doação de recursos financeiros ou assistencialismo e sim na transformação da qualidade da gestão. Ainda, visa reforçar a estratégia de responsabilidade social, por meio do exercício da cidadania, voltada à efetiva transformação social. Principais resultados: Como resultado imediato, já se vislumbra a mudança significativa da percepção das comunidades em relação a dimensão do trabalho desenvolvido pela Organização. No decorrer do programa, haverá melhoria do processo de comunicação entre as lideranças das comunidades do entorno e a Organização. Ainda, como principal resultado, busca-se o fortalecimento das organizações atendidas com vistas à profissionalização das suas relações com a sociedade. Os indicadores objetivados se referem a melhoria da imagem da Organização, diminuição de conflitos, bem como de reclamações envolvendo a Companhia. Não obstante, objetiva-se, também, o aumento da participação das entidades civis no tratamento dos desafios sociais.
Um aprendizado fundamental: A característica principal de diferenciação do “case” refere-se à quebra do tradicional paradigma de planejamento e organização. Assim, foi “esquecida” a metodologia da adoção de planos, projetos e cronogramas de maneira isolada, preferindo-se o equacionamento conjunto da questão, com o aumento da participação das entidades civis no tratamento dos desafios sociais. A forma de abordagem exigiu da Organização maturidade no sistema de gestão, sendo necessária a coordenação e perfeita sintonia entre os funcionários da Organização e as entidades da sociedade civil. Recomendações: A metodologia, pela simplicidade, pode ser aplicada em diversos tipos e formatos de organização. As recomendações para reprodução são as seguintes: 1º) abandono do planejamento unilateral; 2º) identificação das diferentes partes interessadas e das oportunidades de parceria; 3º) planejamento conjunto, buscando a potencialização dos esforços; e 4º) utilização do potencial dos colaboradores da Organização.
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