BANCO DIGITAL DE BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS
RESUMOS CASES BENCHMARKING

TEMÁTICA GERENCIAL

 RECURSOS HÍDRICOS

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SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo 
Case:
  Cliente de Olho no Futuro

Cidade: São Paulo 
Estado: SP 
Responsável: Débora Pierini Longo e Ana Paula Rodrigues Syrio 
Cargo: Gerente de Divisão de Grandes Consumidores Oeste e Analista de Gestão de Programa.

Resumo: Trata-se do “case” Cliente de Olho no futuro. O Programa surgiu por intermédio da prática da Organização na realização de encontros periódicos com a comunidade, visando o levantamento das necessidades comuns de saneamento, sendo essas demandas utilizadas na Análise de Cenário do Ciclo de Planejamento. Assim, juntamente com as necessidades e expectativas dos clientes, identificadas por meio de pesquisas de satisfação e pelo trabalho do representante comercial, a Organização obtêm informações sobre as necessidades dos clientes relacionadas a soluções ambientais ou acordos comerciais, além de identificar novas oportunidades de negócio, promover divulgação da marca dos serviços da organização e efetivar as vendas. Neste sentido, nos encontros periódicos com a comunidade, foi identificada oportunidade de melhoria na gestão das ações de Educação Ambiental em parceria com as partes interessadas (poder concedente, comunidade e clientes de grande consumo), focando as novas gerações, com os seguintes objetivos:

• Esclarecer as populações das comunidades alvo sobre o uso da rede de esgoto.

• Educação ambiental com a parceria de clientes da carteira de grandes consumidores.

• Trazer a vivência empresarial para a realidade das comunidades de seu entorno.

• Auxiliar no resgate da cidadania das famílias que vivem nestas áreas em situação de exclusão social.

Assim, a Organização criou o Programa Cliente de Olho no Futuro, buscando cumprir seu papel sócio ambiental, lembrando-se, assim, que não basta apenas executar obras de saneamento e falar em educação ambiental, é também necessária à formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na transformação da sociedade, a fim de que aconteçam mudanças efetivas de atitudes, garantindo a compreensão dos assuntos tratados que respondam numa melhoria da qualidade de vida garantindo a compreensão dos assuntos tratados que respondam numa melhoria da qualidade de vida

das pessoas e dos níveis de preservação ambiental. Edição 2013

 

SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo  

Case: Programa Se Liga na Rede – MO

Cidade: São Paulo

Estado: SP

Responsável: Fabio Sanazaro Marin

Cargo: Advogado

 

Resumo: Trata-se do “case” sobre a atuação do Programa Se Liga na Rede na Unidade de Gerenciamento Regional Butantã. O Programa proporciona intervenções gratuitas nos imóveis dos clientes de baixa renda, com o objetivo de viabilizar sua conexão às redes coletoras de esgotos, visando à universalização dos serviços de saneamento; despoluição dos corpos d’água; e melhoria do meio ambiente. Para participar do Programa, os clientes deverão apresentar rendimento familiar de até 3 salários mínimos e serem residentes em áreas de alta vulnerabilidade social, onde exista sistema público de encaminhamento do esgoto para tratamento. O objetivo do programa é incentivar as famílias de baixa renda a se utilizarem do sistema público de esgotamento, elevando a eficiência dos programas de saneamento executados pela Organização. Aliás, a ausência de ligação domiciliar de esgoto, em muitos casos, resulta no seu lançamento “in natura” nos corpos d’água. Vale lembrar, ainda, que o custo médio de obras dentro dos imóveis para conexão à rede coletora é de R$ 1.820,00, valor proibitivo para famílias de baixo poder aquisitivo. Em breve resumo, a Organização, identifica os imóveis com condições técnicas que permitam a conexão à rede coletora de esgoto dentro das áreas de alta vulnerabilidade, denominadas ligações factíveis ao Programa Se Liga na Rede. Na sequência, uma equipe formada por 10 agentes sociais, contratados na própria comunidade, treinados e uniformizados para a tarefa, visitam as famílias identificadas para explicar o que é o Programa e formalizar sua adesão por meio da assinatura de um termo. O serviço é então programado e executado por empresa contratada pela Unidade de Gerenciamento Regional Butantã (35 funcionários entre Engenheiros, Encarregados, encanadores e ajudantes gerais), que informa a equipe de adesão sobre a conclusão da obra para que o morador seja visitado novamente e verificada sua satisfação em relação aos serviços prestados. Essa etapa é finalizada com a assinatura do termo de recebimento dos serviços, atividade esta realizada pela própria equipe de adesão (que inicia e encerra o processo). Edição 2014


 

Samarco Mineração

Case: Taboa Lagoa – Um case de desenvolvimento comunitário sustentável. 

Cidade: Espirito Santo 

Estado: ES

Responsável: Sandrelly 

Cargo: Analista de Meio Ambiente 

Resumo: Nos municípios de Anchieta/Guarapari, região sul do Espírito Santo, fica a Lagoa de Mãe-Bá, segunda maior lagoa de água-doce do Estado, separada do mar por uma estreita restinga repleta de belas falésias, e que assim foi batizada em homenagem à índia Bá, chefe da tribo Negros-Galinhas, considerada mãe de todos. A empresa tem operações na região do entorno da Lagoa, onde estão quatro comunidades.

O projeto Taboa Lagoa Em 2005, buscando abrir um canal de dialogo com as comunidades e com a intenção de atuar de forma responsável na gestão dos recursos hídricos, a empresa criou, em conjunto com as comunidades, o programa Taboa Lagoa.

A taboa (Typha dominguensis) é uma planta aquática que nasce em muitas lagoas Antes de 2005, a lagoa corria o risco. Era, portanto, preciso melhorar o manejo da Taboa, que custava cerca de R$ 300 mil por ano à empresa. E foi a partir da implementação do programa Taboa Lagoa – que tinha por objetivos revitalizar a Lagoa de Mãe-Bá, criar diálogo com as comunidades vizinhas e promover a gestão responsável dos recursos hídricos – que nasceram dois projetos de desenvolvimento sustentável: artesanato e piscicultura, além dos programas de capacitação, oficinas de geração de renda através de reciclagem e reutilização e, recuperação das nascentes juntamente com proprietários rurais do entorno dessa lagoa.

O programa selecionou e capacitou agentes ambientais das comunidades, levando em conta a percepção local. Desta forma, foi criada a oportunidade do manejo da taboa para o artesanato, como resgate da cultura local e, adicionalmente, incremento de renda para quatro comunidades. Edição 2012

 

Souza Cruz  
Case:
 Sistema de Tratamento Terceário

Cidade: Uberlândia
Estado: MG
Responsável: Walter Luiz Álvares ou Jorge A. Rodrigues 
Cargo: Gerente Engenharia Industrial 

Resumo: O Sistema de Tratamento Terciário tem como objetivo propiciar o reaproveitamento de 100% dos efluentes líquidos gerados na Souza Cruz, fábrica de cigarros de Uberlândia, visando à redução do consumo de água da concessionária, possibilitando disponibilizar mais água potável para a comunidade local, servindo de referência junto às empresas da região e em linha com nossa política de meio ambiente. Originalmente nossa Estação de Tratamento de Efluentes, já operava de acordo com os padrões legais propostos pelos órgãos governamentais, e consistia de sistema de tratamento químico / biológico (sistema anaeróbico, aeróbico) cuja performance já atingia 100 % dos parâmetros estabelecidos. O projeto foi implementado em 2001 e a operação do tratamento terciário, iniciada em Março de 2002, funcionando plenamente desde sua inauguração. Para a estação foi implementado um sistema de centralização automática de informações possibilitando que todo o processo seja operado via sistema, com informações on-line e operadas a distância. Edição 2005

 

Valtra do Brasil
Case:
 Reúso de Água

Cidade: Mogi das Cruzes
Estado: SP
Responsável: Marcelo Matarazzo Araújo
Cargo: Gerente de Segurança, Saúde e Meio

Resumo: O estudo prévio de consumo, das características físico-químicas e do perfil de geração do efluente industrial foi fundamental para a elaboração de um projeto que ao mesmo tempo atendesse às necessidades de tratamento e permitisse o reuso da água. Principais resultados: Redução do consumo de água nos processos de pintura de componentes e pintura de chassi. Pintura de chassi- Redução do consumo específico (volume de água utilizada por unidade de produção): Consumo 2006=171 L/trator Consumo 2007=150 L/trator Consumo 2008=109 L/trator Pintura de componentes- Redução do consumo específico (volume de água utilizada por unidade de  produção):Consumo 2007=307 L/peça pintada Consumo 2008=217 L/peça pintada. Redução do volume de efluentes lançado: Tratamento de efluentes por batelada. Redução de uma média de 28,3 m³/mês de efluente lançado pela empresa. Edição 2009


 

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